Publicado em 01/10/2018, às 12h38 por Redação Pais&Filhos
*Por Gladys Magalhães, mãe de Miguel
Já faz algum tempo que a criança dorme a noite inteira, provavelmente já no próprio quarto, mas o sono ainda é sinal de preocupação e assunto no café da manhã dos pais. O motivo? A criança passou a ranger os dentes.
Chamado de bruxismo infantil, o hábito de ranger ou apertar os dentes involuntariamente, é mais comum entre meninos e meninas na idade pré-escolar. Isso porque, nesta fase, seu filho apresenta dentição mista (dentes permanentes e de leite) e também, em muitos casos, é a primeira vez que ele é exposta a um ambiente diferente do familiar, gerando um gatilho para o estresse emocional.
“No caso do bruxismo infantil, ele pode se manifestar de dia ou durante o sono, o que é mais observado. De dia, as causas mais comuns são problemas respiratórios ou até gástricos, enquanto à noite, a maioria dos casos está relacionada ao estresse, por conta da sobrecarga de atividades, responsabilidades, ou ambiente”, comenta Isabella Mendes, consultora da GUM, mãe de Carolina.
Isabella explicou pra gente que a alta exposição das crianças às novas tecnologias também pode ser prejudicial, levando ao bruxismo. Entretanto, sempre é necessário que um odontopediatra analise cada caso individualmente. Fica a dica!
Desgaste nos dentes, perda de altura oclusal para os dentes permanentes (não permitindo que eles tenham o espaço ideal para nascer), problemas de desenvolvimento na articulação, dificuldades na fala, ao mastigar, além de dores crônicas durante e após o crescimento completo da arcada e dos dentes são apenas algumas das consequências do bruxismo.
“O bruxismo infantil diferente do bruxismo adulto, nem sempre se manifesta em dores específicas, pois a formação óssea do maxilar e ligamentos periodontais das crianças é completamente diferente da do adulto, o que faz com que o organismo das crianças tenha mais sistemas de “amortecimento” da dor”, explica Isabella.
De acordo com a especialista, dessa forma, apesar de apresentar desgaste do esmalte dentário, os pequenos não relatam dor. Em casos mais extremos, contudo, há relatos de dores crônicas de ouvido, cabeça e nas bochechas, mas não são sintomas característicos na fase inicial.
A prática moderada de esportese evitar o uso de telas próximo a hora de dormir são atitudes que ajudam a combater o hábito do seu filho em ranger os dentes. Entretanto, um tratamento multidisciplinar, envolvendo dentistas, psicólogos e pediatras, é o mais ideal, visto que o bruxismo infantil, em muitos casos, é apenas um dos sintomas e não o problema principal.
No que diz respeito ao uso de placas e aparelhos, tão comuns no tratamento de adultos, estes não são recomendados para as crianças, porque podem “limitar a saída dos dentes permanentes e desenvolvimento ósseo. Porém, só o dentista pode avaliar a situação”, conclui Isabella.
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