Publicado em 12/11/2018, às 14h21 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h24 por Redação Pais&Filhos
Existe muito mais sobre a depressão pós-parto e múltiplas nuances entre pensar que você está apenas tendo dias ruins e ter pensamentos suicidas. Além disso, é possível desenvolver depressão pós-parto e, também, ansiedade pós-parto. Quanto mais sabemos sobre esses transtornos, mais aprendemos como identificá-los e tratá-los.
Confira o que 6 mulheres* disseram sobre suas experiências com a depressão e a ansiedade pós-parto.
*Alguns nomes foram alterados para manter a privacidade.
A descoberta
A Rose*, de 34 anos, descobriu que tinha depressão pós-parto quando seu filho do meio tinha 1 ano e 3 meses de idade. A Kate, de 32 anos, contou que ainda sofre com a depressão pós-parto e que quem descobriu foi seu obstetra, quando ela voltou para uma consulta de rotina.
A Ashley, de 24 anos, descobriu que tinha depressão e ansiedade pós-parto 3 semanas após ter sua primeira filha. A Kara, de 29 anos, teve certeza do diagnóstico quando seu filho tinha 3 meses de idade. A Lisa* foi diagnosticada quando seu filho caçula tinha cerca de 4 meses. A Holly teve certeza de que tinha algo errado com ela mesma quando sua filha tinha 1 ano e 5 meses.
A sensação da depressão e da ansiedade pós-parto
A Kate conta que não conseguia sair da cama, odiava seu bebê, parou de falar com todo mundo e só conseguia ficar dormindo. A Ashley diz que ficava completamente fora de si quando as pessoas, inclusive seu marido, tentavam segurar sua filha. A Holly diz que estava constantemente gritando ou chorando, não queria deixar sua filha com ninguém, nem com o pai.
O maior medo
A Lisa disse que seu maior medo é passar seus hábitos para os filhos, porque eles podem sofrer problemas de saúde mental no futuro. A Rose temia que seu marido fosse embora porque ela estaria sempre doente. O maior medo da Holly era de que alguém pudesse cuidar de sua filha melhor do que ela.
O apoio
A Kara desejou que seu marido tivesse sido mais compreensivo com seus desejos e necessidades, porque ele não levou em consideração seus pedidos de ajuda. A Ashley diz que o apoio de sua família para ajudar a cuidar de sua filha teria sido ótimo porque, apesar de ter 6 anos trabalhando em creches, ela se sentiu um peixe fora d’água com seu próprio bebê. A Rose procurou ajuda profissional e ainda se consulta com o psicólogo para garantir que não ficará doente novamente.
Conselhos para outras mães
“Não se envergonhe: peça ajuda, seja confiando em um membro da família ou amigo confiável ou falando com um profissional de saúde.” – Kara.
“É muito importante que você peça ajuda mais cedo ou mais tarde, porque isso não afeta apenas você e sua própria felicidade. Isso afeta a felicidade da sua família e sua saúde física também.” – Lisa.
“Por favor, peça ajuda. Você não precisa passar por isso sozinha.” – Holly.
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