Criança

Pais que não vacinam são responsáveis pelo maior surto de catapora em Estado americano, mostra investigação

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Publicado em 21/11/2018, às 13h59 por Rhaisa Trombini


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A escola Asheville Waldorf School, na Carolina do Norte, foi cenário do maior surto de catapora das últimas décadas no Estados Unidos. Ao todo, 36 crianças fora infectadas com o vírus. Isso aconteceu porque o colégio aceita que os pais não vacinem seus filhos por questões religiosas.

Um porta voz da escola declarou à BBC que eles estão colaborando inteiramente com as autoridades de saúde locais, conforme as leis da Carolina do Norte, mas que os pais são altamente incentivados a escolherem o que querem para seus filhos.

A cidade de Asheville tem a maior taxa de isenção de imunização com base em questões religião do Estado da Carolina do Norte. Dos 152 alunos do colégio, 110 não foram vacinados contra o vírus varicela-zóster, conforme apurou o Citizen-Times.

A lei do Estado exige determinadas vacinas para crianças, incluindo contra catapora, sarampo e caxumba, mas o Estado permite exceções por razões médicas e religiosas. As autoridades já esclareceram que vacinar contra a catapora é melhor do que tratar uma criança já infectada.

Surto de catapora aconteceu por negligência de grupo antivacina (Foto: GettyImage)

Embora existam efeitos colaterais, como alergias, a maioria dos medos dos pais já foi esclarecida pela Organização Mundial da Saúde.

Nosso colunista, Dr. Cláudio Len, pai de Fernando, Beatriz e Silvia, explica que a vacina deve ser tomada em duas doses, uma com 12 meses de idade e a segunda entre 15 e 24 meses. A criança entra em contato com vírus enfraquecido com a vacina, sendo essa a melhor forma de imunização que você pode dar ao seu filho. “Apenas 5% das crianças vacinadas podem ter a doença, mas geralmente bem leve e com poucas bolhas. Além disso, a vacina protege contra as formas mais graves da complicação”, afirmou o pediatra.

Brasil

Fortes no exterior, eles ainda não têm muita expressão por aqui, mas são responsáveis por grande parte das fake news e informações erradas que invadem as redes sociais sobre vacinação. Prova disso é o baixo nível de cobertura vacinal contra a febre amarela no Brasil, provocado por boatos que causam pânico sobre os efeitos colaterais da vacina. O ideal seria que pelo menos 80% da população estivesse vacinada, mas o número atual é de 55%.

Vamos sempre bater na tecla da importância da vacinação. Essa queda histórica precisa levar à uma reflexão sobre o porquê dos pais não estarem cumprindo com a obrigação de proteger os filhos por meio da vacina. Deixar de imunizar as crianças na época adequada é ilegal no Brasil, já que esse é um direito assegurado há 28 anos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

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