Publicado em 14/01/2019, às 16h29 - Atualizado em 21/02/2021, às 18h08 por Isabelle Marsola, Filha de Soraya e Júnior
Todo começo de ano é a mesma história na volta às aulas: o material escolar antigo do seu filho acaba ocupando um grande espaço em casa e você não sabe o que fazer com ele. “No início eu guardava as coisas, porque morava num apê maior. Mas daí mudamos pra um menor e tive que começar a me desfazer. Não fazia ideia de que as coisas podiam ser reutilizadas por alguém ou recicladas!”, conta Joy Moretti, jornalista, youtuber e mãe de Lucas, de 11 anos.
Como a maioria das mães, ela jogava tudo no lixo comum e não imaginava que os lápis, canetinhas, cadernos, livros e outros itens que “sobraram” do ano passado poderiam ser doados para ganhar vida nova ou que deveriam ser descartados da forma correta. Depois de conversar com uma amiga engenheira ambiental e fazer muitas pesquisas, ela decidiu dividir o que sabe sobre o assunto e ajudar outras famílias. Anote as dicas:
Caixa 1: livros paradidáticos (são aqueles de histórias, que não contém as teorias de cada disciplina)
Caixa 2: livros didáticos teóricos (aqueles que contém as teorias de cada disciplina e que não foram rasurados ou escritos pelo aluno)
Caixa 3: cadernos e livros de atividades(aqueles que foram escritos e rasurados pelo aluno)
Caixa 4: itens como lápis, lápis de cor, canetinha, giz de cera, régua, cola, pastas, folhas de sulfite, cartolinas, etc.
1. A caixa que está com os livros paradidáticos pode ter diversos destinos. Você pode checar se a própria escola quer incorporar esses itens ao seu acervo na biblioteca, ou então levar à uma biblioteca pública, à uma crecheou ONG que faça trabalhos voluntários que envolvam leitura e atividades lúdicas. “Em São Paulo também existem projetos ideais para compartilhar seu livro. O Parada do Livro, por exemplo, disponibiliza algumas prateleiras coletivas em terminais de ônibus onde as pessoas podem pegar um dos livros doados pra si. Daí, pode devolver em outro ponto, ou doarum outro pra que outra pessoa leia, virando uma linda corrente de leitura. É só ter força de vontade e pesquisar o lugarmais próximo de você”, ensina Joy.
2. Antes de descarar os livros de teoria, você pode verificar se o colégiotem interesse em manter para acervo, usando até para grupos de estudos ou para consulta de professores. Quando o assunto são livros de teoria, antes de descartar você pode verificar se o colégio também tem interesse em manter para acervo, utilizando-o até em grupos de estudo. Alguns professores também podem se interessar para consulta, para comparação de pontos de vista diferentessobre um mesmo assunto. “Se seu filho passou para o 6º ano, por exemplo, você pode conferir se algum aluno que entrará o 5º ano não se interessa pelos livros. Se estiverem em bom estado, vão significar uma economia e tanto!”, sugere a jornalista. ONGS e instituições de alfabetização voluntária também costumam precisar desse material. Mas se não encontrar interesse em nenhum desses lugares, daí o destino correto é o descarte para reciclagem.
3. Os livros didáticos que não forem reaproveitados, os cadernos de atividades e os cadernos comuns (os que foram escritos e rasurados) não têm outro destino se não a reciclagem. Neste caso, é preciso ser descartá-los do jeito certo. Se você morar em um condomínio que faça separação do lixo, basta levar esse material até a lixeira e os funcionários da manutenção encaminharão para a coleta seletiva. Mas se você morar em casa ou no condomínio não tiver essa opção, veja as outras alternativas:
– Entrar no site da prefeitura e consultar se sua área é atendida pela coleta seletiva. Lá eles informam o dia e horário que passa o caminhão, basta deixar tudo disponível para descartar.
– Entrar no site Rota da Reciclagem, da Tetrapak, e consultar onde fica o Ecoponto, Cooperativa de Catadores ou Pev (ponto de coleta voluntária) mais próximo. Daí, é só levar ate lá.
– Baixar o app Cataki, do Pimp My Carroça, disponível para IOS e Android e se cadastrar. Depois, com os seus dados, o app vai localizar qual o catador/carroceiro que atende sua região e você poderá combinar diretamente com ele para retirar o materialem sua casa.
4. Antes de mais nada, você precisa checar se os lápis de cor, folhas, pastas, giz de cera e etc, estão em condições de uso. Lembre-se: outras pessoas irão aproveitar! Depois de separados, você pode doar em creches públicas, escolas públicas, Ongs e Instituições que fazem trabalho de recreação com crianças. “É legal saber que o material que antes pertencia ao seu filho irá fazer a alegria de muitas crianças. Lá, eles irão usar tudo para estimular a criatividade e coordenação motora dos pequenos!”, pondera. Em São Paulo, por exemplo, você pode doar para a Casa do Zezinho e para o Instituto Gabi.
Agora que você já aprendeu todas as dicas, é só colocar em prática, compartilhar com os outros pais e fazer desse mundo um lugar muito melhor. E abra espaço, porque um novo ano letivo já está começando!
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