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Não tem jeito: o relacionamento muda sim na gravidez

Os hormônios da gravidez podem gerar um profundo impacto nas suas emoções - Shutterstock
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Mãe também é gente

Publicado em 20/04/2016, às 15h27 - Atualizado às 16h36 por Redação Pais&Filhos


Seios maiores, barriga ocupando um espaço maior, tornozelos inchados. Magicamente, o seu corpo passa por muitas mudanças para receber o pequeno e mais novo membro da sua família e, durante essas transformações, o seu relacionamento com o homem que está do lado de fora da sua barriga mudará também. Amor e gravidez podem ser uma combinação, no mínimo, complicada.

“Em alguns momentos, você se sentirá inexplicavelmente próxima, enquanto em outros sentirá como se o seu parceiro vivesse em outro planeta,” diz a co-autora do livro “Casamento à prova de bebês” (em tradução livre), Cathy O’Neil.

Estar consciente do que te aguarda e aprender como coordenar e entender suas emoções vai te ajudar a manter e fortalecer suas ligações. Abaixo algumas formas de acertar nas mudanças mais comuns.

1. Você ficará pegajosa 

Os hormônios da gravidez, produzidos pelo seu corpo, podem gerar um profundo impacto nas suas emoções, aumentando os seus sentimentos de pânico. “Muitas mulheres experienciam um medo de abandono durante o início da gravidez,” diz O’Neil. “Até as mais independentes se preocuparão imaginando os seus maridos partindo e abandonando-as ou sofrendo acidentes graves.”

Esse medo, geralmente, faz com que as mulheres peçam coisas estranhas e sem sentido aos seus companheiros, como usar capacete dentro do carro ou fazer uma revisão no veículo a cada meia hora. Não se preocupe: essa mulher descontrolada voltará ao seu normal ao longo da sua gravidez. Enquanto isso não acontece, é aconselhável advertir o seu parceiro. Faça-o perceber que você está precisando agora, e espere os abraços extras e muita atenção.

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2. Vocês não estão na mesma fase

Seu corpo te dá pequenos sinais que confirmam o seu mais novo status como grávida. Seu parceiro não tem nenhum sintoma físico e, até que a ciência alcance a ficção, ele nunca entenderá. Isso significa também que ele não se sentirá como pai até segurar aquele pacotinho motivador de alegrias pela primeira vez. “Não é que ele não esteja ansioso acerca da paternidade. Ele apenas não a sente com o mesmo imediatismo que você,” afirma O’Neil.

3. Ele se sentirá abandonado

Novamente, tudo está acontecendo quase exclusivamente com você. Além de algumas palmadas nas costas ou algum presente, o grande entusiasmo da gravidez está em torno de você. E considerando que ele não pode te ajudar a manter e desenvolver a gestação, é natural que não se sinta conectado ao bebê e, até mesmo, a você. Incentivá-lo a criar um vínculo neste momento é essencial para que ele se sinta como parte do processo.

“Faça-o falar com o bebê, reproduzir a sua música favorita e compartilhar o entusiasmo de ensinar coisas novas ao filho,” diz O’Neil.

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4. A intimidade irá se intensificar 

Acostumar-se com suas novas disposições e funções do corpo durante a gravidez será algo instigante para você e dividi-las com o seu parceiro será novo e diferente para os dois. Haverá momentos em que vocês dois vão se assustar com a vida que estarão criando. E prepare-se para os puns! Vale informar o seu companheiro sobre isso também. Certamente, isso renderá muitas risadas. Todos os gases e náuseas podem parecer um pouco constrangedores, mas fará com que vocês dois vivam o ápice da conexão e da intimidade.

5. O sexo diminuirá o seu ritmo

O romance tende a ser colocado de lado durante o primeiro trimestre, quando a maioria das mulheres se sente enjoada e exausta. Mesmo com o passar dos meses e com a sua barriga ficando cada vez maior, é importante fazer com que isso aconteça. “Manter essa relação física durante a gravidez e falar sobre isso com o seu companheiro, fortalece sua ligação como casal,” conta a psicóloga de Cambridge, Craig Malkin. “Talvez isso não pareça espontâneo, mas encontrar a paixão nesse momento e reconectar vocês dois fisicamente permitirá uma reaproximação.”

O tema “Para ser mãe você não precisa deixar de ser mulher” vai ser abordado por Luiz Hanns no nosso seminário Mãe Também é Gente, que vai ocorrer dia 15 de maio deste ano, no WTC (World Trade Center São Paulo), na zona sul de São Paulo. Para se inscrever no nosso seminário, clique aqui.

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Palavras-chave
Comportamento

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