Publicado em 12/07/2019, às 07h42 por Nathalia Lopes, Filha de Márcia e Toninho
O Ministério da Educação e Cultura (MEC) anunciou o novo programa para educaçãode crianças e adolescentes brasileiras. A pasta prometeu que até 2023 eles pretendem criar 108 colégios militares, as chamadas escolas “cívico-militares”.
Segundo informações do próprio MEC, já existem 203 colégios desse tipo em 23 estados do país. Eles ainda afirmam que o plano é abrir uma por ano, até 2023 em todos os 36 estados e no Distrito Federal.
O Ministério afirmou que a adesão das escolas, assim como a administração será de responsabilidade de cada governador, mas todo o dinheiro e recurso serão enviados pelo governo federal.
As escolas cívico-militares eram umas das promessasque o Presidente Jair Bolsonaro tinha feito durante a campanha eleitoral. Em entrevista ao G1, o Ministério disse que serão mais de 108 mil alunos atendidos em todo o país neste formato.
“As escolas cívicos-militares são instituições não militarizadas, mas com uma equipe de militares da reserva no papel de tutores. A meta é aumentar a média no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O índice é superior nos colégios militares – 6,99 ante 4,94 dos civis”, diz trecho de texto divulgado pela assessoria de comunicaçãosocial do MEC.
O Mec e as alterações em 2019
Este ano o MEC já anunciou a mudança na avaliação de alfabetizaçãodas escolas. O novo ministro disse que a decisão havia sido tomada na intenção de cortar os custos. Na última avaliação, feita em 2016, os exames de leitura, escrita e matemática eram aplicados para todas as crianças do 3° ano do Ensino Fundamental.
Abraham Weintraub tem um orçamentode 500 milhões de dólares para avaliar mais de 7 milhões de criançasmatriculadas em escolas públicas, a avaliação é opcional nas escolas particulares. Os resultados dos testes vão servir como base para calcular como e onde o dinheiro será investido.
Sobre o ministro da educação
Abraham é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo (USP) e tem mestrado e MBA em fundos de investimento e finanças internacionais pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). Apesar de atuar como professorda Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) desde junho de 2014, sua ligação com a área da educação é recente.
Abraham tem mais de 20 anos de atuação no mercado financeiro. Aos 18 anos, começou a trabalhar como office-boy no Banco Votorantim, saindo aos 47, como economista-chefe e diretor. Mais tarde, atuou na corretora Quest Investimentos e especializou-se em previdência. Seu mestrado e vários livros que publicou, inclusive, tiveram temas previdenciários como base.
Tanto Abraham como seu irmão, Arthur Weintraub, já atuavam no governo Bolsonaro. O economista ocupava o cargo de secretário-executivo da Casa Civil, comandado por Onyx Lorenzoni, além de fazer parte da equipe de transição após a eleição de Bolsonaro, sendo um dos responsáveis pela área da Previdência.
Abraham substitui Ricardo Vélez Rodríguez depois de pouco mais de 3 meses de uma gestão marcada por polêmicas. Foram pelo menos 14 trocas em cargos importantes no ministério, editais publicados e depois anulados, além de frases controversas.
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