Publicado em 11/07/2019, às 09h33 por Redação Pais&Filhos
No Brasil há uma lei chamada Programa de Combate à Intimidação Sistemática, conhecida também como bullying. Segundo a legislação, as escolas têm o dever de combater a agressão física, verbal e moral, sendo reforçada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Mas o que fazer quando isso acontece dentro de casa?
O assédiomoral entre irmãos tende a ser ignorado em grande parte, pois muitos dos pais veem como algo normal entre as relações. Mas a intimidação entre irmãos é diferente das brigas típicas, provocações ou brincadeiras. É um uso de poder físico ou psicológico.
Uma pesquisa feita no Reino Unido com mais de 6.000 crianças, estudou quase todos os fatores que fazem parte do bullying familiar, entre eles, número de membros da família, saúde mental individual, QI, personalidade, habilidades sociais e auto-estima.
No estudo, 28% das crianças relataram estarem envolvidas no bullying entre irmãos, seja como o praticante, vítimaou se revezando entre ambos. E se caracteriza por um comportamento agressivo repetido, fisicamente ou psicologicamente. O início do conflito começa por volta dos oito anos de idade.
Famílias com um maior número de irmãos, aquelas que estão sob estresse financeiro e pais com relação conturbada, são alguns dos fatores mais fortes que podem influenciar no comportamento. Outro ponto importante, é perceber se o tempo, dinheiro, atenção e afeto estão em dia com todos os filhos.
A ocorrência do bullying pode prejudicar a possibilidade de um relacionamento saudável entre os irmãos e duplicar o risco da vítima sofrer de depressãoe autoagressão na vida adulta. As descobertas estão de acordo com pesquisas australianas recentes, por isso, a dica para todos os pais é ficar de olho de como anda a relação entre os filhos, se está em dia.
Como saber se meu filho sofre bullying?
Quando a criança sofre intimidação sistemática no ambiente escolar, ela começa a dar alguns sinais que os pais devem estar atentos. De acordo com Alessandra Borelli, membro do Conselho de IT Compliance e Educação Digital da FecomercioSP, mãe de Lucca e Bruna, a criança que é vítima “começa a demonstrar sinais de mudança no comportamento, passa a dizer que não está bem para ir à escola, fala que está com dor de cabeça, pede para mudar de escola e pode até começar a ficar introspectiva”.
É comum também que a criança deixe de querer frequentar uma atividade que gosta muito, como futebol, natação, entre outras atividades em grupo. Em casos extremos, a criança pode até parar de comer.
Caso você identifique o seu filho como uma vítima de bullying, é necessário acionar a escola. Poucos pais sabem, mas a escola sempre deve ser comunicada e se envolver, mesmo que a agressão ocorra entre os alunos nas redes sociais. “Este é um dever da escola, de acordo com a legislação, já que é o lugar onde se dá a socialização, o primeiro espaço onde a criança se sente exposta e que ela vai querer parar de frequentar”, afirma Alessandra.
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