Criança

Já parou para pensar que seu filho pode estar sofrendo bullying?

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Publicado em 16/08/2018, às 06h32 - Atualizado às 06h36 por Nathália Martins, Filha de Sueli e Josias


O bullying existe de várias formas – verbal, física, relacional e cyberbullying. E embora as escolas estejam se esforçando para lidar contra o problema, os pais ainda são a chave para ajudar as crianças a passar longe dele. Nós juntamos algumas dicas sobre como lidar com os quatro tipos mais comuns de bullying:

Bullying verbal

O que é: assédio moral verbal ou intimidação com palavras faladas cruéis, envolve xingamentos constantes, ameaças e comentários desrespeitosos sobre os atributos de alguém (aparência, religião, etnia, deficiência, orientação sexual, etc.).

Como identificar os sinais: as crianças podem se afastar, ficar mal-humoradas ou mostrar uma mudança no apetite. Elas podem te dizer algo doloroso que alguém disse sobre elas e perguntar se você acha que é verdade.

O que fazer: primeiro, ensine seus filhos sobre respeito. Através do seu próprio comportamento, reforce como todos merecem ser bem tratados – agradeça aos professores, elogie amigos, seja gentil com os funcionários. “A melhor proteção que os pais podem oferecer é alimentar a confiança e a independência de seus filhos e estar dispostos a agir quando necessário”, diz Shane Jimerson, psicólogo escolar e professor da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara.

Discuta e pratique maneiras seguras e construtivas que seu filho pode responder a um agressor. Pense em frases-chave para dizer em tom firme, mas não grosseiro, como “Isso não foi legal”, “Deixe-me em paz” ou “Saia”.

Bullying físico

O que é: intimidação física agressiva, envolve repetidas batidas, chutes, tropeções, bloqueios, empurrões e toques indesejáveis e inapropriados.

Como identificar os sinais: muitas crianças não dizem aos pais quando isso acontece, então observe possíveis sinais de alerta, como cortes inexplicáveis, arranhões ou hematomas, roupas danificadas ou ausentes, queixas frequentes de dores de cabeça e dores de estômago.

O que fazer: se você suspeitar que seu filho está sendo fisicamente intimidado, inicie uma conversa informal – pergunte o que está acontecendo na escola, durante o almoço ou o recreio. Com base nas respostas, pergunte se alguém foi mau com ele. Tente manter suas emoções sob controle. Enfatize o valor da comunicação aberta e contínua com você e com professores ou orientadores escolares. Documente as datas e horários dos incidentes de bullying, as respostas das pessoas envolvidas e as ações tomadas.

Não entre em contato com os pais do agressor para resolver os problemas por conta própria. Se seu filho continuar a se machucar fisicamente e precisar de assistência adicional além da escola, entre em contato com a polícia local. Existem leis anti-bullying e assédio locais, estaduais e federais que exigem uma ação corretiva imediata.

Bullying relacional 

O que é: bullying com táticas de exclusão, envolve impedir deliberadamente que alguém entre ou faça parte de um grupo, seja em uma mesa de almoço, jogo, esporte ou atividade social.

Como identificar os sinais: observe as mudanças de humor, a retirada dos grupos de pares e a mudança para ficar sozinha mais do que o habitual. As meninas são mais propensas que os meninos a experimentar exclusão social, intimidação não-verbal ou emocional. A dor pode ser tão forte quanto o bullying físico e durar ainda mais.

O que fazer: faça uma rotina noturna para conversar com seus filhos sobre como foi seu dia, aconselha Jennifer Cannon, uma terapeuta familiar em Newport Beach, Califórnia. Ajude-os a encontrar coisas que os façam felizes, aponte suas qualidades positivas e verifique se eles sabem que há pessoas que amam e se preocupam com eles. Concentre-se no desenvolvimento de seus talentos e interesses em atividades de música, artes, atletismo, leitura e pós-escola para que seus filhos construam relacionamentos fora da escola.

Cyberbullying 

O que é: envolve difamar alguém espalhando palavras, mentiras e rumores falsos por meio de e-mails, mensagens de texto e postagens nas redes sociais.

Como identificar os sinais: observe se o seu filho passa mais tempo, mas parece estar triste e ansioso depois. Mesmo que ele esteja lendo coisas dolorosas em seu computador, tablet ou telefone, essa pode ser sua única saída social. Anote também se ele tem problemas para dormir, implora para ficar em casa ou se retirou das atividades que ele ama.

O que fazer: as mensagens comuns podem ser distribuídas anonimamente e rapidamente, levando a um cyberbullying 24 horas por dia, sete dias por semana, portanto, primeiro estabeleça regras domésticas para a segurança na Internet.

Conheça os sites, aplicativos e dispositivos digitais populares e potencialmente abusivos antes que seus filhos os usem. Deixe seus filhos saberem que você estará monitorando suas atividades online e diga-lhes que, se sofrerem cyberbullying, não devem respondê-lo. Em vez disso, eles devem informá-lo para que você possa imprimir as mensagens ofensivas, incluindo as datas e horários de quando foram recebidas. Denuncie o cyberbullying à escola e ao provedor de serviços online. Se o cyberbullying escalar para incluir ameaças e mensagens sexualmente explícitas, entre em contato também com as autoridades locais.

Se o seu filho se aproximar de você por ter sido alvo de bullying ou por ter sido intimidado por alguém, apoie-o, elogie sua coragem por lhe contar e colete informações. Sempre lide com o bullying, especialmente se ele se tornar grave ou persistente, contatando primeiro o professor ou o diretor do seu filho para monitorar a situação até que ela pare.

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