Publicado em 19/10/2018, às 09h45 por Redação Pais&Filhos
Se o seu filho gosta de ficar sozinho, é bom prestar atenção no comportamento porque as vezes ele não é só personalidade! Normalmente as crianças se enturmam com mais facilidade que os adultos, e a partir dos dois anos de vida, elas costumam demonstrar prazer e vontade de se juntar as outras crianças.
A Academia de Pediatria (AAP), fez um estudo que mostrou dados interessantes. Entre um e três anos, as crianças entendem o mundo por meio da imaginação, imitam situações da rotina e dão significados aos objetos ao seu redor. Já dos três aos cinco anos, as brincadeiras são mais complexas e em grupo. É nessa fase que as amizadesaparecem na vida dos pequenos.
O isolamento social pode acontecer em alguns momentos, mas quando ele é frequente é preciso ficar de olho. Para a psicóloga Sabrina Leva, do Departamento de Saúde Escolar do Colégio Bom Jesus, aversão ao grupo, tristeza frequente, mudança de comportamento e apatia são sinais de que o isolamento se tornou prejudicial. “Se associado com determinados comportamentos como, por exemplo, atraso na linguagem, movimentos repetitivos, pode ser indício de transtornosou ainda reflexo de casos ligados a agressões como bullying ou exclusão no grupo”, alerta a psicóloga.
As crianças precisam ser estimuladas ao convívio social desde cedo, e os pais são grandes responsáveis por isso. Assim, elas começam a desenvolver emoções e sensações sobre o outro, o que ajuda nos sentimentos mas complexos, como a empatia. “À medida que a criança desenvolve essa habilidade emocional, ela passa também a ter compaixão e cuidado com os outros, o que é fundamental para o estabelecimento de parâmetros morais adequados, como as noções de certo ou errado”, avalia Sabrina.
Quando você percebe que o comportamento do seu filho não é normal, é preciso encorajar ele a convidar os colegas para brincar na escola, a conversar e a buscar interesses em comum. Diante de situações de conflitos com os colegas, é importante que você procure os educadores para entender o que fato está acontecendo. Demonstrar tolerância, afeto e generosidade também é uma boa saída.
Algumas crianças são retraídas– precisam observar a situação social por algum período antes de se envolver com as outras. “Nessa situação, a melhor opção é permitir que a criança aja no seu ritmo, dando tempo para que se adapte às novas situações. Dar a mão para a criança nesse momento pode aumentar o grau de confiança para ela. Se o comportamento se prolongar, discuta o assunto com o pediatra”, recomenda a psicóloga.
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