Publicado em 28/07/2016, às 09h25 - Atualizado às 09h40 por Raquel Ganimi
Muitos acham que a vida no mar é uma vida solitária, diferente da cidade, onde a vida social é ativa e as amizades são diversas. Em poucos dias por aqui pudemos provar o contrário.
No dia seguinte que chegamos na Marina já percebemos um movimento no barco colado ao nosso. Logo, os franceses Sylvian e Isabel vieram se apresentar.
O casal é muito experiente no mar. Há mais de 20 anos costuma passar longos períodos a bordo velejando e trabalhando do barco. Já cruzou o Atlântico, rodarou o Caribe e pretende ir para o Pacífico em breve.
A amizade foi imediata. Eles foram super simpáticos, prestativos e muito nos ajudaram nos nossos primeiros 15 dias a bordo. Visitamos o barco deles e lá aprendemos muito sobre organização e provisionamento. O barco, inclusive, é impecável, extremamente organizado. Do Sylvian, vieram várias dicas de ancoragem e manutenções preventivas.
A vida no mar é curiosa. Tudo é mais intenso. Cada dia de convivência vale por meses. E em poucos dias parecia que éramos amigos de muitos anos. Fizemos um churrasco brasileiro para eles no Itacaré e eles fizeram um jantar francês para nós no Oxygen – do jeito tradicional como um jantar francês deve ser: entrada, prato principal, queijos, sobremesa e muito vinho. Foi uma delícia.
Em pouco tempo eles seguiram viagem rumo as ilhas da Venezuela (Los Aves e Los Roques). As crianças sentiram – apesar do pouco tempo, elas também tinham criado vínculo. Passaram a semana seguinte um pouco tristinhos dizendo que não tinham amigos e até mencionando que gostariam de voltar para o Brasil.
Nessa hora que a gente precisa se desdobrar para dar mais atenção a eles e se dividir com as tarefas diárias que a vida a bordo exige. Mas aos poucos eles vão se adaptando e percebendo que por aqui será assim: novas amizades a cada dia, intensas, e que vem e vão… Às vezes, rápido demais.
Na semana seguinte estávamos atracados em um Pier na entrada do canal aqui em Curaçao quando dois barcos cruzaram nosso lado com umas bandeiras lindas verde e amarelo na popa. Nossa reação foi expontânea: “Brasiiilllll!!!!”, gritamos para eles em coro.
Os barcos Gentileza e Arthi – vindos de Bonaire (uma ilha próxima a Curaçao) chegaram para dar mais movimento e alegria aos nossos dias. Foi uma festa!! É incrível como ficamos carentes de amigos e de companhia.
Os meninos arrumaram duas amiguinhas de 5 e 13 anos e ficaram felizes da vida. Já fizemos churrascos, jantares, caminhadas, e assim nossos dias ficaram mais agitados. O vai e vem das crianças de um barco pro outro é como a vida normal na cidade dentro de um condomínio. A diferença é que nossa casa boia.
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