Publicado em 30/06/2021, às 12h00 - Atualizado em 27/08/2021, às 09h26 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
Ao descobrir uma gravidez, é imprescindível manter um acompanhamento médico para se certificar de que está tudo certo com a saúde do bebê. Muito além dos exames e consultas com o obstetra escolhido para acompanhar a evolução e desenvolvimento do feto, são inúmeros os cuidados que a futura mãe deve ter ao longo dos 9 meses de gestação.
Além de realizar exercícios físicos – dentro do que for permitido pelo especialista – e manter a hidratação em dia, a grávida não pode descuidar da alimentação. Segundo Renata Buzzini, nutricionista e diretora da Cardapioterapia e mãe de Carlos Eduardo e Maria Luisa, quanto mais colorido for o prato da grávida, melhor. “Isso significa que ela está ingerindo diversas vitaminas e minerais”. Em geral, estes são os alimentos que devem bater ponto no prato:
Os principais cuidados que mulheres que estão grávidas devem ter quando as temperaturas caem é manter a hidratação em dia e evitar consumir alimentos que são ricos em açúcar e muito calóricos. “No inverno, a água não se torna tão atrativa e não sentimentos tanta sede quanto no verão”. Veja 15 alimentos que a grávida não deve comer – ou pelo menos evitar.
Apesar disso, ela é fundamental para o corpo manter as mucosas hidratadas e prevenir alguns possíveis problemas de saúde, como:
Além disso, “a água é a grande responsável por absorver nutrientes, liberar toxinas do corpo e possui um papel importante na manutenção do líquido amniótico, que possibilita a movimentação do bebê dentro do útero, auxilia na alimentação dele e protege do impacto em casos de queda”, explica a especialista.
Quando o assunto é o consumo em excesso de alimentos com muito açúcar ou calorias concentradas, o grande perigo é o desenvolvimento de uma diabetes gestacional ou hipertensão gravídica. Isso não significa que você não possa comer um pedaço de chocolate, mas deve ficar atenta em produtos que em um pequeno pedaço possuem poucos nutrientes e grandes quantidades de açúcar – eles fazem com que a taxa de glicose no sangue se altere, aumente o trabalho dos rins e aumenta a possibilidade de ganho de peso não saudável durante a gestação.
Uma coisa é certa (seja com grávidas ou pessoas que não estão esperando por um bebê): a temperatura esfria e a vontade de comer alimentos mais quentinhos, como massas, cremes e fondues, aumenta. “As massas não são um verdadeiro problema, mas os molhos podem ser mais calóricos”, conta Renata. Para não ter um prato pobre em vitaminas, minerais e outros nutrientes, a especialista orienta a sempre optar por molhos naturais para as massas e acompanhar a refeição com verduras refogadas e alguma proteína.
“Certas carências nutricionais da mãe podem comprometer o desenvolvimento do bebê. Nesta fase inicial da gestação, precisamos pensar em mudar os hábitos alimentares da futura mãe e incentivar o consumo de alguns nutrientes específicos”, como:
Renata Buzzini faz um alerta para a desnutrição clínica. “Mesmo sem nenhum sintoma aparente, as mulheres portadoras dessa condição apresentam déficit de nutrientes e o organismo não consegue suprir as necessidades do feto. Isso não tem nenhuma relação com peso e sim com nutrientes”, explica. Veja quais são os principais nutrientes para cada fase da gravidez.
“A carência do ácido fólico, por exemplo, está diretamente relacionada à maior incidência de problemas neurológicos graves, como a ocorrência de DFTNs (Defeitos no Fechamento do Tubo Neural do bebê), que pode resultar em anencefalia”. Para evitar complicações e manter a saúde em dia, a especialista recomenda que estes alimentos não saiam do prato da grávida:
Segundo a nutricionista, todas as frutas estão liberadas para a grávida consumir. O pulo do gato é que pelo menos uma das que forem consumidas ao longo do dia devem ser fonte de vitamina C, como mexerica, laranja, limão, maracujá, abacaxi e acerola. Renata faz apenas duas ressalvas: consumir em níveis baixos carambola e optar por morangos orgânicos – caso não encontre o último, higienize-os bem com hipoclorito.
Sim, existem vantagens de gerar um bebê durante os meses mais frios do ano. “Fisicamente, há redução dos inchaços nas pernas e nos pés, além de uma maior facilidade para dormir, o que ajuda muito na disposição e atividades do dia a dia”. Só é necessário ficar atenta e manter a alimentação equilibrada para evitar possíveis complicações.
Manter o consumo de água é extremamente importante, ainda que a vontade de se hidratar não seja a mesma durante o inverno – apesar da quantidade de suor ser menor, é comum que a frequência de urinar seja maior que no verão. “Algumas gestantes consomem chás para aumentar volume de líquido ingerido no dia, porém, vale ressaltar que não são todos os chás que são liberados para o consumo”. Veja quais são os chás que a grávida não pode tomar.
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