Publicado em 06/05/2016, às 17h31 por Redação Pais&Filhos
Muitas mães criam sozinhas os filhos. Esse é o caso da esteticista Fabiana Gimenez, 39, mãe de Ianka, de 19 anos, e Rafaela, de 16. As garotas são filhas de pais diferentes. Fabiana conta que não chegou a se casar com nenhum dos dois ex-namorados. O pai de Ianka ela continuou namorando por dois anos depois do nascimento da filha. “Nos separamos, comecei a trabalhar e conheci o pai da Rafaela. Era nova e tudo aconteceu. Fiquei pouco tempo com ele, criei elas sozinhas”, conta a esteticista.
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No começo da maternidade, Fabiana teve a ajuda da mãe. Só que a avó das meninas morreu quando elas tinham 5 e 2 anos, respectivamente. “Ficou mais difícil, minha mãe era meu porto seguro, minha companheira, quem me ajudava. Eu tive a sensação de não iria conseguir dar conta quando ela morreu”, conta a esteticista.
E foi nesse momento em que estava tão frágil que ela encontrou o apoio das filhas ainda pequenas. “Eu fiquei com muito medo, chorava praticamente todos os dias. Aí a Ianka me disse: mãe, estamos aqui com você. E a Rafa me olhou com carinho. Isso me fortaleceu. Eu falei para mim mesma que precisava batalhar por mim e por elas”, diz Fabiana.
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Fabiana admite que não foi fácil cuidar sozinha das meninas. Ela só pode realizar o sonho de estudar estética quando elas estavam maiores, com 12 e 15 anos. “Foi quando deu para deixá-las sozinhas. Eu trabalhava de dia e estudava à noite.”
Depois de um tempo, ela largou o emprego para poder estudar e ficar com as filhas. “Era muito puxado, eu chegava em casa à meia-noite e não via as meninas. Como tinha umas economias, deu para parar de trabalhar para estudar.”
Terminado o curso, Fabiana agora trabalha em uma clínica estética na zona sul de São Paulo. “Amo o que faço, sou realizada.” Até um tempo atrás, ela diz que olhava para o passado e pensava no que tinha feito com a própria vida. “Não por ser mãe, amo minhas filhas. Como as tive cedo, me privei de uma série de coisas.”
Mas hoje, quando olha para o presente, Fabiana afirma que elas são as melhores coisas que podiam ter acontecido na sua vida. “Elas tinham de estar comigo. Eu estaria literalmente sozinha, meus pais morreram, minha irmã está na Ásia. Mas elas são companheiras, a gente conversa. Antes, quando eu era novinha, não entedia isso, pois tinha a insegurança de criá-las sozinhas. Hoje, vejo que elas vieram para somar na minha vida.”
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A esteticista diz se orgulhar das filhas e acreditar que algo deu certo na criação delas. “Elas estão no caminho do bem. A mais velha trabalha e já planeja entrar na faculdade no meio do ano. É muito gratificante saber, que mesmo com medo e limitações, consegui vencer todas as situações e obstáculos.”
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