Publicado em 10/11/2020, às 16h42 - Atualizado em 22/03/2021, às 13h58 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
Durante a infância, as habilidades emocionais ainda estão em fase de desenvolvimento e é natural que alguns inconvenientes ocorram de vez em quando. Com a rotina agitada, ansiedade e estresse, que podem ter se agravado por causa da pandemia, diversas famílias ficaram preocupadas com o bem-estar dos filhos.
Felizmente, a boa notícia é que com terapias complementares como, por exemplo, a aromaterapia, é possível usar propriedades naturais para cuidar de diferentes partes do cérebro, sendo o campo físico e o emocional. Para tirar todas as dúvidas sobre o assunto, conversamos com Márcia Rissato, mãe de Nicolle, que é aromaterapeuta, terapeuta floral e fundadora da linha de sprays de ambiente para crianças feito com óleos essenciais e Florais de Bach, Pomanderzinho, da Mona’s.
Segundo a especialista, eles são propriedades de aromas naturais extraídos de plantas com moléculas olfativas. “Óleos essenciais são naturais e puros, portanto absorvidos pelo organismo, agindo diretamente no sistema límbico, responsável pelas as emoções. São completamente diferentes das essências, que são sintéticas (aromas provenientes laboratório) e não absorvidas pelo organismo”.
A partir das moléculas químicas, quando são inaladas elas atuam diretamente no sistema límbico, que é a região do cérebro onde as emoções são controladas. “Um exemplo é o óleo essencial de laranja doce, presente no Pomanderzinho Alegria, que tem uma molécula chamada limoneno que, ao chegar no sistema límbico, traz bem-estar e diminui a tristeza”.
Sim! A terapia complementar com óleos essenciais pode ser aplicada no ambiente, com difusores, e até mesmo massagens nos pés. “O que é muito importante é se atentar para quais são os óleos essenciais que podem ser utilizados em crianças. A dose deve ser reduzida em até quatro vezes com relação à dose aplicada em adultos e sempre deve ser adequadamente diluído. Aromaterapeutas e pediatras podem ajudar nessas orientações, pois estão diretamente ligadas à idade da criança, sintomas e método de aplicação escolhido”, reforça. Portanto, a procura pelo especialista não deve ser descartada!
Por mais que sejam naturais, é importante lembrar que os óleos essenciais são tóxicos e químicos quando usados de forma incorreta. Márcia recomenda que os pais tenham cuidado na aromaterapia e que procurem um profissional antes de começar qualquer tratamento.
Também conhecido como o hormônio da felicidade, os óleos essenciais podem dar uma mãozinha quando o assunto é confiança, ansiedade e até mesmo criação de vínculos. “Alguns óleos essenciais, como é o caso da lavanda e da camomila romana, presentes no Pomanderzinho Abraço de mãe, melhoram os níveis de ocitocina nas crianças e, com isso, ela rompe a dificuldade de se socializar, trazendo confiança. Eles também são capazes de diminuir a ansiedade, melhorando a capacidade cognitiva”, comenta.
Com as emoções bastante desequilibradas na maioria das crianças, elas podem absorver ainda o sofrimento dos adultos. Pensando em tratamentos complementares, Márcia reforça que eles podem ser realizados o quanto antes. “Os pais também estão sofrendo e as crianças, por tabela, se sentem mais inseguras. Essas dores emocionais podem ser tratadas com as terapias complementares, que são leves, não causam nenhum tipo de contraindicação e seguem em paralelo com o tratamento convencional”, conclui.
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