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Xô negatividade! 6 dicas para criar filhos mais otimistas

6 dicas para criar filhos mais otimistas - Getty Images
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Publicado em 05/11/2020, às 09h29 - Atualizado às 11h33 por Helena Leite, filha de Luciana e Paulo


Existem muitas razões para encorajar o otimismo no seus filhos, incluindo efeitos positivos duradouros em no bem-estar físico e mental deles. Você sabia que os otimistas têm muito mais probabilidade de viver mais de 100 anos? Pois é! Na prática, para começar a criar um filho otimista, coloque essas seis dicas em prática e observe como os benefícios positivos se estendem para o restante da sua casa.

6 dicas para criar filhos mais otimistas (Foto: Getty Images)

1. Pare de reclamar

Melissa Baldauf frequentemente se pega reclamando em voz alta enquanto leva os filhos, de 2 e 4 anos para escola, no meio dos famosos dias de chuva de Seattle. “Nunca chegaremos lá”, ela costuma dizer. Ou também: “Estamos sempre atrasados”. Focar em pensamentos negativos e frustrações, entretanto, é o pessimismo clássico. Quanto mais você reclamar de problemas financeiros ou de um dia difícil no trabalho, mais provável será que seus filhos aprendam a fazer a mesma coisa. Em vez disso, tente falar sobre coisas que dão certo, como: “eu terminei um grande projeto no trabalho hoje” ou “tive um encontro muito legal hoje”. Durante o jantar, Jenn McCreary, uma mãe da Filadélfia, brinca de “rosas e espinhos” com seus gêmeos de 9 anos. Cada membro da família revela a melhor e a pior coisa que aconteceu com eles naquele dia. Em vez de reclamar dos espinhos, o objetivo é focar no positivo. A rodada de bônus é a parte favorita de McCreary: “Todos nós compartilhamos uma esperança para o amanhã”, diz ela.

2. Tenha grandes expectativas

Mesmo antes de seus filhos começarem o jardim de infância, Priscilla Baker começou a postar uma lista de tarefas acima do interruptor de luz nos quartos deles, lembrando-os de fazer a cama, se vestir, escovar os dentes e arrumar o quarto. “Eles não tinham permissão para descer para o café da manhã até que terminassem todos os seus trabalhos”, diz a mãe de Blacksburg, Virginia. Enquanto ela inicialmente teve a ideia de reduzir a própria carga de trabalho, Baker percebeu rapidamente que os filhos também estavam se beneficiando com a rotina. “Eles começaram a descer animados e dizendo: ‘mãe, fiz minha cama muito bem. Venha ver!’ Eles se sentiram muito orgulhosos “, diz ela.

Seus filhos não desenvolverão uma atitude otimista e liberdade de fazer as próprias coisas a menos que tenham a oportunidade de provar seu valor. “Confiar nas crianças a realização de tarefas faz com que se sintam capazes”, observa Tamar Chansky, Ph.D., psicóloga infantil e autora de Freeing Your Child From Negative Thinking – em português, Livrando seu filho do pensamento negativo. As tarefas precisam ser adequadas à idade, já que o objetivo é que elas tenham sucesso. Uma criança de 2 anos pode pegar seus brinquedos, uma de 3 anos pode colocar roupas sujas no cesto, uma de 4 anos pode carregar pratos para a pia, uma de 5 anos pode esvaziar a lixeira, e uma criança de 6 anos pode separar a roupa.

Essas dicas vão te ajudar! (Foto: Getty Images)

3. Incentive que eles assumam pequenos riscos

Todos nós lutamos para tentar proteger nossos filhos de serem (ou sentirem) feridos ou envergonhados. Mas desencorajá-lo de fazer uma atividade porque ele pode não ser tão hábil quanto as outras crianças mina a confiança dele – e incentiva o pessimismo a se infiltrar.

Você simplesmente precisa começar a soltar as rédeas, enfatiza o conselheiro de pais Michael Thompson, Ph.D., autor de Saudades de casa e felizes: como o tempo longe dos pais pode ajudar uma criança a crescer. Permita que seu filho brinque sozinho no quintal ou faça uma excursão escolar sem você como acompanhante. Com o tempo, deixe-o correr riscos maiores, como ir para um acampamento. “Você não quer que seu filho tenha medo de tentar coisas novas”, diz o Dr. Thompson. “Você quer que ele volte para casa e diga: ‘Mãe, consegui!’”, orienta.

4. Espere antes de reagir

Quando a Dra. Reivich soube que outro aluno do segundo ano estava chamando a filha dela de gorda, o primeiro instinto foi ligar para os pais da menina, mas ela se conteve. “Eu queria ensinar Shayna a ser sua própria defensora”, diz ela, então eles pensaram juntos no que Shayna poderia dizer na próxima vez que isso acontecesse. Quando aconteceu, a menina falou o roteiro preparado: “Número um, não sou gorda. Número dois, isso não é uma coisa legal para se dizer a um amigo”. A outra garota se desculpou e ela voltou para casa sentindo-se fortalecida. Controlar os instintos de “mãe ursa” pode exigir um enorme autocontrole. Quando seu filho está tentando pronunciar uma palavra nova ou demorando muito para encaixar uma peça em um quebra-cabeça, é fácil intervir rapidamente. “Mas deixar seu filho tentar resolver as coisas sem a sua ajuda aumentará seu senso de realização e também o deixará mais otimista sobre o que pode fazer no futuro”, diz o Dr. Reivich.

Coloque tudo em prática (Foto: Getty Images)

5. Abrace a luta

Quando a jornalista norte-americana Vicki Glembocki, trabalha duro em uma planilha, e acaba desabafando que não é boa em matemática, na frente da filha, Blair, ela pode estar reforçando esse tipo de comportamento. Infelizmente, um único contratempo pode ser suficiente para as crianças criarem um senso permanente de suas deficiências, e começarem a pensar coisas como: “eu não sou inteligente”; “eu sou péssimo em futebol”; “não sei desenhar”.

Para evitar esse tipo de conclusão, tente mudar a perspectiva de seu filho, diz o psicólogo Andrew Shatté, Ph.D., que cria programas de treinamento para ajudar as crianças a superar desafios. Para reformular os pensamentos deles de forma mais positiva, você pode dizer: “novos esportes são difíceis de aprender no início” ou “eu sei que você ainda não sabe as horas, mas você vai aprender“. E diga a ele que ele não é o único, usando frases como “muitas crianças em sua classe estão se sentindo tão frustradas quanto você” ou “eu também tive um momento difícil quando comecei a aprender a subtração”. Ajude-o a manter a esperança mencionando outra habilidade que ele trabalhou para dominar: “lembra quando você não sabia ler e quanto esforço isso custou? Você também vai conseguir”.

6. Seja realista

Quando a família de Tracy Reinert se mudou para a Flórida, o filho de 6 anos, Matt, teve problemas. “Eu não tenho amigos”, ele reclamou várias vezes para a mãe. Para animá-lo, ela ficou tentada a lhe dizer: “Você tem muitos amigos em Nova Jersey, e quando as crianças descobrirem que você é um cara incrível, vão implorar para ter a sua amizade”. Mas ela mordeu a língua porque não queria dar a ele falsas esperanças. Jogada inteligente. “As crianças podem ver através desse tipo de aumento de autoestima”, diz o Dr. Shatté. Ironicamente, tranquilizar seu filho de que tudo vai dar certo geralmente tem o efeito oposto. “O otimismo, na verdade, exige pensar de forma realista, mais do que positivamente”, acrescenta o Dr. Chansky. “Dessa forma, seu filho está preparado para tudo o que ele enfrentará”.

Afinal, se as crianças da Flórida não começassem a sair com Matt, ele poderia concluir que não era um cara tão incrível. Em vez disso, Reinert sentou-se com ele para uma conversa franca. “É um desafio mudar para um novo lugar e começar de novo”, explicou ela. “Fazer amigos leva tempo”. Depois disso, Matt parou de reclamar e tomou medidas ativas para resolver o problema. Ele pediu à mãe que o levasse ao parquinho mais próximo depois da escola e o deixasse andar de bicicleta pela vizinhança para conhecer as crianças que moravam nas proximidades. Dentro de algumas semanas, ele tinha alguns novos colegas. “De repente, ele percebeu que as coisas iam dar certo, e acabou me ensinando uma ou duas coisas sobre como ser otimista” diz Reinert, .

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