Criança

Mãe pede pelo fim do bullying após suicídio do filho de 9 anos

Arquivo Pessoal

Publicado em 31/08/2018, às 13h53 - Atualizado às 13h58 por Nathália Martins


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Jamel Myles, um menino de 9 anos de Denver, nos Estados Unidos, decidiu contar para sua mãe, Leia Pierce, que era gay. Feliz, ele disse decidido que compartilharia isso com seus colegas porque tinha orgulho de quem ele era. 4 dias após o início das aulas, ele se suicidou.

Durante esses 4 dias o menino foi vítima de homofobia na escola. “Tenho certeza de que ele contou isso para alguém que achou que aquilo não era certo e decidiu perseguir ele. Já vi crianças perseguirem as outras por muito menos”, contou a mãe em entrevista ao BBC.

Após Jamel ser encontrado morto em casa, a Denver Public Schools (DPS), órgão responsável pelas 207 escolas públicas da cidade, se pronunciou e disse que está trabalhando contra o suicídio. “Estamos comprometidos a garantir que todos os membros da comunidade escolar sejam tratados com dignidade e respeito, independentemente de sua orientação sexual, identidade de gênero e status transgênero”, disse Will Jones, porta-voz do DPS .

Além disso, eles enviaram cartas para as famílias da escola onde Jamel estudava para alertar os pais sobre o suicídio. “Mas também é necessário combater o bullying. Eu tenho certeza que a escola sabia que ele sofria bullying”, comentou Leia.

Depois de todo o ocorrido, a irmã mais velha de Jamel comentou que ele havia dito que as crianças estavam falando para ele se matar. “Como mãe eu deveria ter percebido sua dor, que ele estava sofrendo, e não fiz isso. Me sinto responsável por não ter visto a dor nos olhos do meu bebê”, falou a mãe.

A mãe passou uma mensagem para todas as crianças que, assim como o filho dela, se consideram gays: “Vocês são lindas e especiais e não há nada de diferente que deva fazer com que vocês se sintam menos amadas. Gays ou não, sintam que, aonde forem, serão tratadas de forma igual a qualquer outra criança”.

E é claro que ela também pediu para que os pais ensinem os filhos que não é necessário dizer coisas ruins , mas, sim, palavras de apoio. “Ensinem seus filhos a amarem. Que é tudo bem ser diferente, porque somos todos diferentes. Ninguém é igual, e se fossemos iguais esse mundo seria muito chato. Nossas diferenças nos tornam iguais. Ensinem compaixão,  respeito e a aceitarem mais uns aos outros”, pediu Leia.

“Você quer saber como é estar morta enquanto ainda está viva? Perca um filho. É doloroso. Seu coração se parte a cada segundo e você não sabe o que fazer. A vida deixa de ser justa”, finalizou.

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Palavras-chave
Comportamento Educação Desenvolvimento Criança Culpa Não

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