Publicado em 14/08/2019, às 14h30 - Atualizado em 26/08/2019, às 06h18 por Yulia Serra, Filha de Suzimar e Leopoldo
A tecnologia tem invadido todas as esferas do nosso dia a dia, desde os mais jovens até os mais adultos. Pensando nisso, o Google for Education realizou uma pesquisa, em parceria com a YouGov, para entender como esse recurso é visto por pais e professores e a possibilidade de usar dentro das salas de aula.
Foi a primeira vez que um estudo com esse foco foi feito. Chamado de Challenger, a pesquisa escutou 300 educadores e 500 pais. “Nosso objetivo foi dissipar o mito de que pais e professores relutam em ter tecnologia na sala de aula”, disse Daniel Cleffi, líder do Google for Education na América Latina.
Nesta quarta-feira (14), ele revelou com exclusividade o resultado e comprovou essa visão: 95% dos professores acreditam que trazer a tecnologia para a sala de aula prepara os estudantes para o futuro e 91% dos pais concordam e veem na iniciativa uma chance de tornar o aprendizado mais envolvente.
Para o especialista, os entrevistados são a favor, mas não têm orientação e recursos para que a vontade saia do papel. Por essa razão, o Google tem um superprojeto, os Chromebooks, ou melhor, computadores desenhados especialmente para as escolas, tendo como principais características a simplicidade, rapidez, inteligência e segurança. Há algum tempo no mercado, o especialista explica: “Eles não vem para para substituir o contato físico, mas acrescentar no aprendizado”.
Já que os dados também apontaram que 81% dos docentes acreditam que a parte mais importante do seu trabalho é ensinar aos alunos as habilidades do futuro e apenas 47% dos pais acham que a tecnologia é atualmente utilizada da melhor forma para beneficiar a aprendizagem das crianças, o projeto tem como foco preencher essa lacuna.
“O século XXI é muito digital para criar uma geração analfabeta em relação à tecnologia”, justifica Daniel. E a partir de ações como essa, o Google for Education pretende modernizar a escola por meio de uma transformação cultural e tecnológica.
No caso dos Chromebooks, a ideia é democratizar e oferecer maior acessibilidade à educação, além de ajudar os professores no gerenciamento das turmas, um ponto bastante requisitado pelos mesmos durante o estudo. O dispositivo já é o número um em vários países, como Estados Unidos, Suécia e Canadá, e por ter resultados promissores, as expectativas para o Brasil também são altas.
Segundo o líder do grupo na América Latina, o aparelho custa cerca de R$ 1.100,00 e tem grande variedade de modelos e marcas para escolher. Todas as ferramentas de software são disponibilizadas gratuitamente junto do Chromebook e não há limite de idade para aplicar o projeto, sendo uma decisão da escola de acordo com o método de ensino.
Por isso, a iniciativa foca tanto em escolas públicas quanto privadas e já foi implantada em vários estados e municípios do país. Há mais de 5 anos, o Google for Education atua aqui com a missão de aprimorar a educação. “Queremos criar uma aula mais engajante e completa”, comenta.
A novidade foi lançada no evento Inovar para Brasil, que reúne os principais líderes na área de educação compartilhando experiências. E caso a sua escola tenha interesse em participar do projeto, pode acessar o sitee solicitar o pedido na parte de contato. O único requisito para se inscrever, é ter uma infraestrutura com acesso à internet.
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