Publicado em 26/02/2019, às 12h38 por Dra. Ivanice Cardoso
Ivanice Cardoso, mãe de Helena e Beatriz, é advogada e pós-graduada em Direito Desportivo. Especializada em Direito de Imagem, é também consultora de escolas e famílias em temas como o uso ético e seguro de mídias sociais, bullying, cyberbullying e gestão de segurança. Dessa vez ela veio falar sobre como aproveitar os momentos em família com ou sem a tecnologia.
Finalmente as férias de verão chegaram! Tempo de renovar as energias, tirar o pé do acelerador, curtir muito a família e começar a planejar o novo ano. E vamos combinar: tempo em que, mesmo com tantas atividades diferentes, os pequenos ainda pedem pelos celulares e tablets o tempo todo. E aí, o que fazer? Ceder ou não ceder?
Eu não acredito em fórmulas mágicas ou regras rígidas para educação de filhos. Cada família tem seu ritmo. Mas se mesmo nas férias o desconectar parece impossível e as tecnologias substituem a diversão, passeios, risadas em família e o “tempo de não fazer nada” (sim, isso são férias!), então esse é um bom momento para repensar o uso da tecnologia para que ela se torne mais saudável e positiva.
Um primeiro passo para que essas maravilhas existam nas nossas vidas na medida certa é fazer um planejamento. Daqueles que são possíveis, sem complexidade ou metas inatingíveis mas, que ao mesmo, provoquem resultados e caibam numa folha de papel. Em três coluninhas, ao separar “onde estamos”, “para onde vamos” e “como vamos”, acharemos alguma coisa que, pensando bem, poderia ser melhorada na relação com as maravilhas de botõezinhos brilhantes.
Eu proponho 3 desafios na hora de pensar o uso da tecnologia: quanto tempo gasto com tecnologia? Elas estão fortalecendo ou atrapalhando minhas relações pessoais e familiares? Tenho criado momentos agradáveis pra mim e pra minha família sem as tecnologias?
Já que nos desdobramos para oferecer o melhor para as nossas famílias, planejando nossas finanças, a educação dos filhos, as férias, a alimentação mais saudável, por que não planejar a vida digital também? Mesmo que estejamos satisfeitos com o uso de tecnologias nunca é demais pensar o que poderia ser melhor.
No mar de alternativas, ser crítico é um diferencial que conta a nosso favor. Como resultado criamos oportunidades para que as nossas escolhas sejam realmente as que fazem sentido para nós, ao invés de ser só porque é “a tecnologia da moda” ou o aplicativo mais barato (e também mais vulnerável).
É certo que vamos viver cada vez mais cercados de tecnologias digitais. Mas não é por isso que vamos deixar que elas, ou outra pessoa qualquer, ditem regras para as nossas vidas e guiem as nossas escolhas para as nossas famílias.
Vamos juntos nessa jornada, pensando descobrindo compartilhando modos de deixar a vida com tecnologias seguras e produtivas. Um ano de paz e de conexões fortes e cheias de carinho!
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