Publicado em 01/11/2018, às 07h24 - Atualizado em 12/11/2018, às 08h33 por Dra. Ivanice Cardoso
O ano voou e já estamos super próximos das férias escolares. Com elas chega a pergunta: o que oferecer de diversão e descanso para a criançada? Vamos combinar que quando o cinto aperta pra nós as tecnologias podem ser de grande ajuda.
As crianças adoram ficar por longos períodos assistindo a vídeos na internet. E eles nem precisam se preocupar em procurar os conteúdos porque as próprias plataformas já fazem esse trabalhinho. Se, por um lado é prático deixar uma criança livre-leve-solta na internet, por outro pode significar alguns perigos.
Vídeos impróprios para a idade, publicidade direcionada para crianças (o que no Brasil é proibido), cenas de bullying, incitação a desafios bem perigosos são alguns dos exemplos de conteúdos nada positivos. Nossos filhos têm acesso a um mar de tranqueiras quando não os ajudamos a selecionar o que é divertido e ao mesmo tempo seguro.
Eu seeempre digo: o melhor controle parental é o “olho no olho”! Muita conversa, combinados que são pensados em família e que são revistos de tempos em tempos, conforme a criança vai ganhando maturidade e consciência sobre os riscos que existem na internet. Nada substitui um bom diálogo.
Mas é bem verdade que nós, mamães e papais, podemos usar a tecnologia pra dar uma forcinha nesse processo de educar filhos para a segurança em ambientes online. Afinal, os controles parentais estão aí para nos dar essa ajudinha, certo?
O Dr. José Luiz Setúbal, do Instituto PENSI, dá algumas dicas sobre controles parentais que podem nos ajudar a ter mais segurança na hora de deixar as crianças curtirem vídeos na internet:
Use listas de reprodução: você pode fazer uma playlist dos conteúdos que você considere mais adequados para o seu filho, ao invés de deixar que ele assista aleatoriamente o que aparece ou faça pesquisas por conta própria. Que tal chamar seu filho para escolher com você? Essa é uma boa oportunidade de explicar porque alguns conteúdos estão ok e outros ainda não.
Inscreva-se nos canais que você gosta: ou nos canais que vocês gostam e que se adeque a uma seleção prévia. Ela poderá servir de parâmetro para o seu filho ir percebendo o que é aceitável na família.
Ative restrições de idade: a maior parte das plataformas de vídeo oferece alguns limitadores de acesso por idade (classificações etárias). Ativando esse controle, seu filho só terá acesso aos vídeos ou animações classificadas para a idade. Dentre as plataformas mais populares, o Prime Amazon permite até 5 classificações de idade. Já o Netflix oferece automaticamente a classificação de 12 anos quando é criado um perfil para crianças. E o Youtube Kids oferece conteúdo pré selecionado com classificação até 8 anos.
Desativar a reprodução automática: vídeos relacionados aos temas já vistos em vídeos anteriores por vocês são apresentados como alternativas pelas plataformas. Para controlar o acesso das crianças às novas ofertas, você pode bloquear a reprodução automática e selecionar o próximo conteúdo manualmente.
Use um bloqueador de conteúdos de vídeo: você pode bloquear alguns conteúdos que você não queira que seu filho tenha acesso, principalmente no Youtube e Vimeo (sexo, violência, bullying, agressividade, etc). Aproveite essa ferramenta sempre que achar necessários mas saiba que, no próprio Youtube existem centenas de vídeos ensinando a burlar esse controle. Para crianças menores usar plataformas que já façam essa seleção de vídeos por idade ajuda muito.
Na criação de filhos não tem jogo fácil. E na vida online tem uma plateia de mais de 4 bilhões de pessoas, tanto do bem quanto do mal.
Para que a turma do mal fique o mais distante possível do seu filho, abra espaço para muita conversa, faça combinados e limites bem claros. Eles são super valiosos para proporcionar uma boa experiência e educar seu filho a viver a vida digital com mais consciência. Afinal, não se trata somente de segurança online. É uma oportunidade de construir confiança e responsabilidade entre pais e filhos.
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