Publicado em 08/07/2022, às 10h34 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
Por mais que pareça uma missão simples, engravidar nem sempre pode acontecer de maneira rápida e tranquila. Quando um casal decide começar a tentar ter filhos, muita coisa está envolvida por trás da escolha além da vontade de aumentar a família: é preciso estudar muito para entender o que vai mudar no corpo da mulher e, principalmente, o que é necessário fazer caso o tão esperado positivo no teste de gravidez não dê as caras tão cedo quanto o esperado.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, um a cada cinco casais terá dificuldades para engravidar. Ou seja, 15% da população terá problemas com a infertilidade. Mas, engana-se quem pensa que não conseguir engravidar é culpa da mulher: segundo dados da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, as causas para a questão é divida de maneira igual entre os sexos e homens também podem ser responsáveis pela questão.
Infertilidade é o nome dado à dificuldade de engravidar, mesmo sem o uso de qualquer tipo de método contraceptivo e é considerada pela Organização Mundial da Saúde como uma “doença” do sistema reprodutivo. No geral, um casal só é considerado infértil após um ano de tentativas frustradas. A partir deste momento, é necessário buscar ajuda de um especialista para realizar exames e saber o que está acontecendo tanto com o corpo da mulher, quanto do homem.
Assim como a mulher, o homem também pode apresentar questões biológicas que dificultem uma gravidez de acontecer. A infertilidade no homem é caracterizada pela ausência de espermatozoides no sêmen, produção baixa de gametas ou espermatozoides com forma alterada. Quem passa pela cirurgia de vasectomia também pode ser considerado infértil.
Cerca de 90% dos casais consegue engravidar de forma natural em até 12 meses após começarem a tentar. Mas, atenção: esse tempo de espera somente é válido para casais que não apresentem fatores que podem estar relacionados a um problema que cause dificuldade para engravidar, assim como para mulheres com menos de 35 anos.
Depois dessa idade, há uma diminuição acentuada na fertilidade feminina. Então, caso você tenha 35 anos ou mais e esteja tentando engravidar, vale procurar um especialista em reprodução humana após seis meses de tentativas sem resultados positivos. Após os 40 anos, qualquer atraso na investigação do casal pode diminuir as chances de sucesso nos tratamentos.
A endometriose é o crescimento anormal do endométrio, tecido que reveste o interior do útero, para fora do órgão. O problema é responsável por 50% dos casos de infertilidade feminina e acomete entre 9 a 13% das mulheres no mundo todo, podendo atingir outros órgãos da pelve, como trompas, ovários, intestino e bexiga.
A endometriose pode, sim, causar infertilidade. Mas não necessariamente: tudo depende de quando a doença foi descoberta e de sua gravidade. Vale lembrar que infertilidade não significa esterilidade. Casos mais graves da doença são mais complexos, mas o diagnóstico não significa que a mulher jamais conseguirá engravidar, apenas precisará de um acompanhamento mais atento.
“Mais da metade das mulheres com endometriose vai engravidar espontaneamente, apesar da doença. Mas, comparada com as que não possuem o problema, a chance de ter dificuldades para que uma gravidez aconteça é de 2 a 3 vezes maior”, explica o ginecologista e obstetra Igor Padovesi, colunista da Pais&Filhos e ai de Beatriz, Guilherme e Cecília.
A infertilidade imunológica acontece quando o sistema imune materno passa a enxergar o embrião como um transplante semi-alogênico, na qual metade da carga genética embrionária que vem do pai é estranho no corpo da mulher. Com isso, ele rejeita o embrião. Essa é a principal causa de abortos espontâneos precoces.
O primeiro passo é procurar o seu médico para que vocês, juntos, comecem a investigar o que pode estar por trás da dificuldade para engravidar. A partir do momento que o problema for detectado, será necessário realizar um tratamento. Se for definido que uma gravidez natural possui poucas chances de acontecer, você pode recorrer a outros métodos, como a Fertilização In Vitro ou uma inseminação artificial.
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