Mulher adota jovem de 18 anos e outros dois adolescentes para salvá-los do abandono

Casey e seu marido Peter eram pastores na igreja e fizeram vários trabalhos com crianças de baixa renda. Os dois, desde que começaram a ajudar as crianças, tiveram a certeza de que um dia teriam filhos. O casal pensava que teriam filhos biológicos, mas ao ver a realidade de 7 irmãos que não haviam sido adotados, eles mudaram de ideia e decidiram partir para a adoção.

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Tudo começou em 2017, quando um representante de uma agência de adoção foi até a casa de Casey visitá-la. Na ocasião, ele contou que  havia um menino de 16 anos que sofreu abandono e estava à procura um lar. Ela não pensou duas vezes e cerca de 3 horas depois, Randall, de 16 anos, conheceu a mãe pela primeira vez.

“Ele só tinha uma vara de pescar e duas sacolas de roupas. Quando ele chegou, foi como se todo o meu coração entrasse por aquela porta. Eu sabia que ele estava destinado a ser meu filho”, contou ela, em entrevista ao jornal Metro.

O garoto tinha passado os primeiros 11 anos de vida com a avó, mas ela acabou adoecendo e Randall foi encaminhado a outras casas até chegar um momento em que foi abandonado. Sendo assim, os serviços de proteção à criança logo entraram em ação. Em janeiro de 2019, quando Randall tinha 18 anos, Casey e Peter assumiram a custódia total dele.

O casal, inspirados pela primeira adoção, decidiram adotar outros dois garotos,  Tim e Damon, ambos vítimas de abandono e abuso de drogas. Depois , Casey também acolheu as duas filhas do marido Peter, Adaline, de 4 meses, e  Alaina, de nove meses. Hoje os garotos já estão crescidos: Randall com 20, Tim com 18 e Damon com 16, enquanto a mãe, Casey, tem apenas 29 anos.

“Cuidar de adolescentes me mudou profundamente, é puro caos e diversão. Eles são loucos, cheios de personalidade e sempre fazem algo que me deixa com raiva. Mas, ao mesmo tempo, eles vão te abraçar e dizer: “Eu te amo, mamãe”, disse ela. “Alguns dias são puro caos. Alguns são divertidos. Alguns são normais. Eu amo criar adolescentes. Isso me mudou profundamente”, completou a mãe.

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