Publicado em 27/03/2019, às 14h27 - Atualizado em 26/08/2022, às 12h26 por Yulia Serra, Filha de Suzimar e Leopoldo
Após a maternidade, a sua visão e relação com o mundo se transforma. Porém, não é só você que muda, as pessoas ao seu redor também transformam a visão e relação com você. Tanto para o lado positivo, quanto negativo. Uma das maiores transformações acontece no ambiente de trabalho. Algo que Michelle Terni, mãe do Thomas e do Alex, sentiu na pele e por isso resolveu criar a Filhos no Currículo.
“Quando voltei da licença-maternidade, estava tentando ser a ‘mãe perfeita’ e acabei virando a ‘mãe checklist’, mais preocupada em ‘ticar’ todas as pendências do que em construir um vínculo com meu filho”, contou a empreendedora. Esse ciclo vicioso fazia Michelle se sentir culpada e em dívida com os filhos. Mas essa sensação não é exclusiva dela. A vontade de querer sempre mais de si persegue você durante toda a criação e por conta do trabalho, é piorada.
A relação entre homens e mulheres no universo empresarial já é desigual. De acordo com o IBGE, as mulheres trabalham semanalmente, em média, 3 horas a mais que os homens e ganham apenas dois terços do que eles recebem. Esse quadro é ainda pior quando você tem filho. Segundo o IBGE, as mães recebem até 40% a menos que mulheres sem filho. O problema é que todos os cuidados relacionados à crianças é visto como dever feminino. “Envolver o homem é parte da solução. Como pai, ele compartilha responsabilidades pela criação dos filhos e sua participação ativa pode minimizar a carga mental acumulada nos ombros da mãe”, sugere a sócia-diretora da Filhos no Currículo.
Conciliar carreira e maternidade não é uma tarefa fácil e, segundo Michelle, a busca por criar uma relação de presença, vínculo e conexão com o filho sem necessariamente abrir mão da profissão é um desejo e preocupação comum entre as mulheres. Por isso, a especialista defende: “O primeiro estereótipo que precisamos derrubar é a visão de equilíbrio entre carreira e maternidade”, porque essa relação envolve escolhas que a cada momento pesarão mais para um lado da balança. O mais importante não é a quantidade, mas a qualidade do tempo em ambas posições. “Isso tem a ver com entrega, disponibilidade, intenção e presença”, diz Camila Antunes, também sócia da Filhos no Currículo e pedagoga.
Esse é o pilar central que as especialistas se baseiam no seu negócio próprio. “É sobre ressignificar a palavra ‘tempo’” e, para Michelle, é fundamental levar a discussão para o ambiente corporativo, e entender que ao se tornar mãe, você desenvolve novas habilidades. “Mediar a briga entre os irmãos é uma excelente oportunidade para exercitar a gestão de conflitos num ambiente de trabalho”, brinca a empreendedora e completa: “Acreditamos que filhos agregam muito no nosso currículo”. Então explore suas novas características.
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