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Entrevista: conheça o lado mãe da humorista Miá Mello

Miá vai participar do nosso seminário, dia 15 de maio - Divulgação
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Publicado em 11/05/2016, às 15h39 - Atualizado em 17/05/2016, às 15h20 por Adriana Cury, Diretora Geral | Mãe de Alice


A atriz e humorista Miá Mello, de 35 anos, é conhecida por suas atuações cômicas na série “Meu passado me condena”, da Multishow, que virou um filme com uma das 10 maiores bilheterias do cinema nacional em 2013. O longa também teve uma sequência com o maior público nas férias de julho de 2015 ao continuar mostrando as trapalhadas da rotina de um casal bem-humorado.

Na vida real, Miá também usa o humor no dia dia com a sua filha Nina, que tem 7 anos. A atriz vai participar da mesa redonda do nosso Seminário Internacional Mãe Também é Gente, que vai ocorrer em 15 de maio. Ela nos contou sobre o lado que não estamos muito acostumados a ver na mídia. Leia a entrevista abaixo:

P&F – Quais são os maiores desafios que você enfrenta na maternidade e como você faz para torná-los em experiências boas?

Miá – Nina hoje com 7 anos, acho que meu maior desafio é a educação, que imagino que ainda vai durar bastante. É de uma responsabilidade imensa você passar seus valores e conhecimentos para um outro ser humano. Pensar que as frases que você fala têm um impacto tremendo sobre essas cabecinhas (quem não tem uma frase que sabe decor que a mãe sempre repetia?!) e, principalmente, nossas ações, que servem de uma maneira ainda mais forte como exemplo para nossos filhos.

Eu tento ao máximo pensar em como eu estou agindo e não hesito em mudar de postura, de opinião e até mesmo pedir desculpas se percebo que alguma atitude minha não condiz com o que eu quero que a Nina se torne no futuro. E acho que tudo isso faz de mim um ser humano muito melhor. Eu duvido que sem a maternidade me preocuparia tanto com isso.

P&F – Você sente culpa?

Miá – Pouca. Claro que quando estou trabalhando e não consigo acompanhar o dia a dia da Nina de forma tão intensa fico chateada. Teve até uma vez que por motivos meteorológicos o avião arremeteu ao quase pousar no Rio e acabou indo parar em Campinas. Estava voltando de uma longa e corrida semana de trabalho toda organizada pra não perder a apresentação de teatro do inglês dela. Fui falar com aeromoça pra pedir uma previsão de chegada e cai aos prantos e pedia desculpas porque sabia que não era nada tão sério assim, mas eu estava tão frustrada… O avião pousou, consegui chegar a tempo no teatro, vi todas as apresentações, menos a da Nina que tinha sido uma das primeiras. Lei de Murphy, né?! Mas ela ficou tão feliz ao me ver no final, já valeu sabe?!

Eu tenho uma relação muito bonita com meu trabalho. Desde que a Nina nasceu falo pra ela que saio pra fazer o que amo, o que escolhi como vocação para fazer. E volto! SEMPRE volto! e mesmo quando não estou fisicamente presente, estou presente. Seja em bilhetes para ela, ligações para a escola, telefonemas. Tô sempre por perto. Conto também com a personalidade muito empática da Nina. Ela desde de cedo entende e apoia meu trabalho.

P&F – Como a maternidade te mudou?

Credito a maternidade todo meu pé no chão. Sinto que depois que virei mãe fiquei mais forte, mais focada. E tenho muita segurança no quesito maternidade, tenho certeza que isso reflete em todos os outros setores da minha vida.

P&F – Como é conciliar a carreira artística com a maternidade?

Miá –  Sempre achei que uma criança precisa de rotina pra se sentir segura e ser feliz, mas na minha profissão essa é uma palavra rara de ser encontrada. E eu sou muito feliz dessa forma. Sendo assim, consegui criar uma rotina dentro dessa não rotina e acho que isso funcionou muito pra gente. Sempre tivemos hora pra jantar, dormir, para fazer o dever. Sai em turnê com teatro pelo Brasil inteiro quando a Nina tinha dois meses.

Lembro que ela experimentou peixe a primeira vez no Mercado Veropeso, em Belém. E ela comeu com açaí também. ela sempre conviveu com muita gente interessante em volta. Com isso acho que ela está crescendo de uma forma fantástica. Come de tudo, tem um paladar super desenvolvido, adora se relacionar, é ultra comunicativa… ou seja, só contei tudo isso, porque eu credito a minha profissão todas essas experiências que a Nina passou.

P&F – Como é ser mãe de uma menina?

Miá – Como só tenho ela, fica um pouco difícil de comparar, né?! Mas o que posso dizer é que sou uma pessoa abençoada de ter a Nina em minha vida. Ela é muito sensível, companheira, divertida, inteligente, curiosa, adora andar, jogar bola, tocar ukulelê, cantar, conversar, ler… E se um dia eu tiver um menino, que ele seja tão especial quanto.

P&F – Muitas pessoas acham que por uma pessoa ser famosa, a maternidade pode ser mais glamourosa. O que você acha disso?

Miá – Acho que glamour é ter avós que moram perto e que possam ajudar e dar amor! (risos) Claro que ajuda muito você ter pessoas para te ajudar. Avós, babás, amigas. Agora, na minha singela opinião, fama não tem muito a ver com isso não.

P&F – Como o humor te ajuda no dia a dia da maternidade?

Miá – Acho que ajuda em TUDO! Toda a base da minha criação é em cima do meu bom humor. Conto história com vozes diferentes para cada personagem, a gente faz versão de música (até para dar broncas). Aliás, dou altas broncas na métrica de nana neném (risos). No final do dia, a gente faz uma avaliação da escola dando troféus para as coisas mais legais e para as mais chatas, só assim consigo saber mais sobre o dia a dia da sala de aula. E acabo sempre tentando resolver as coisas pelo lado leve da vida. Não que isso não impeça de eu ser bem brava e exigente às vezes também.

P&F – O que você achou do tema da mesa redonda “Ser mãe fica melhor a cada dia”?

Miá – Super apropriado! Ser mãe é a soma do que você sabe por instinto junto com a prática. Só melhora com tempo. Eu lembro que pensava que não conseguiria trocar uma fralda, dar os primeiros banhos e até mesmo tinha medo de não conseguir amamentar. E com o tempo você vai se especializando em fazer essas coisas. Troca fraldas em lugares mais diversos, dá banho com uma mão só e com a outra pega o sabão, descobre que amamentar é uma coisa tão natural como dormir. Claro que tem pessoas que encontram obstáculos, mas logo eles são superados pelo tempo, que dá segurança pra mulher saber que está fazendo a coisa certa.

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