Publicado em 29/12/2016, às 04h56 - Atualizado às 05h01 por Redação Pais&Filhos
Você não está sozinha. O refluxo é mais normal do que você imagina. O Dr Claudio, pediatra e colunista da Pais&Filhos, pai de Fernando, Beatriz e Silvia, te explica como reagir caso isso esteja acontecendo com o seu filho.
O que causa o refluxo? Logo depois das mamadas, o leite e os outros alimentos podem voltar do estômago para o esôfago e então para a boca (ou até mesmo para o nariz) do bebê. E na verdade isso é normal, acontece em cerca de 50% dos casos. “O refluxo, popularmente chamado de regurgito, é causado pela imaturidade fisiológica de uma “válvula” chamada cárdia, que fica no final do esôfago, logo antes do estômago”, explica o doutor.
Normalmente ele ocorre logo após a amamentação, mas também pode acontecer duas ou três horas depois. “Uma vez que o volume ingerido de leite aumenta a cada mês, o refluxo tende a piorar até o 4o mês, quando começa a diminuir”, afirma o especialista.
O que você precisa saber é a diferença entre refluxo “fisiológico” e “patológico”. “O fisiológico não deve ser tratado, porque não traz riscos para as crianças, já quando é patológico requer cuidados médicos”, adverte o pediatra.
Os principais sintomas são os engasgos fortes e frequentes e a dor por esofagite, que é muito forte e faz com que os bebês chorem o dia inteiro. Segundo o especialista, outra coisa importante de saber é que a dor do refluxo é diferente da cólica – que ocorre uma ou duas vezes ao dia e começa a melhorar depois dos 2 meses de idade – a dor do refluxo “patológico” começa a piorar a partir dos 2 meses.
“Os pais devem ficar atentos, o refluxo pode estar presente e não ser notado, pois os alimentos voltam pelo esôfago, mas não chegam até a boca”, diz o doutor.
De acordo com o pediatra no caso de refluxo “patológico”, os pais devem utilizar colchão antirrefluxo para a criança e aguardar por 20 a 30 minutos antes de colocar o bebê deitado depois de mamar, além do uso de medicações para o alívio dos sintomas. Mas tudo isso sempre com orientação médica.
“A boa notícia é que praticamente todos os bebês melhoram do refluxo gastroesofágico ao longo do tempo e ficam livres dos sintomas até o 6º mês de vida. E por mais forte que seja o refluxo, os bebês têm mecanismos fisiológicos muito eficientes para evitar aspiração de leite para as vias respiratórias”, completa Claudio.
Leia também:
Seu filho não quer comer? Calma, essa fase vai passar!
Entenda a diferença entre refluxo fisiológico e patológico
Família
Amanda Kimberlly posta novo vídeo com terceira filha de Neymar: “As caretinhas”
Família
Filha de Leonardo explica motivo de não ir ao aniversário do pai: “Bloqueando alguns inconvenientes”
Família
Mãe de Neymar apaga foto com Davi Lucca depois de polêmica com Mavie e Bruna Biancardi
Família
Jade Magalhães dá detalhes de chá revelação do primeiro filho com Luan Santana
Família
Marido de Ivete Sangalo diz que criou a escola que as filhas estudam por motivo curioso
Família
Conheça Jade Magalhães: Modelo e influenciadora passou 4 anos separada de Luan Santana
Família
João Guilherme explica por que não foi ao aniversário de 61 anos do pai
Família
Filho de Ana Hickmann opina sobre casamento da mãe com Edu Guedes e resposta surpreende