Publicado em 11/03/2019, às 14h41 - Atualizado às 14h52 por Nathalia Lopes, Filha de Márcia e Toninho
O psicólogo clínico Dr. Kenneth Barish, da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, contou ao Psychology Today que o reforço positivo regular e uma conexão emocional honesta são fundamentais para você criar filhosemocionalmente maduros, autoconscientes e felizes.
Sobre coisas ruins ou não desejadas e como lidar com isso, ele fala: “As crianças aprendem lições inestimáveis a partir de momentos de reparação. Elas aprendem que, embora nem sempre seja fácil, momentos de ansiedade, tristeza e raiva são, apenas momentos, e podem ser reparados. Desapontamentos são decepções, não catástrofes, e sentimentos ruins não duram para sempre”.
É difícil achar pais que não queiram que seus filhos cresçam fortes emocionalmente e felizes, mas como encontrar tempo para esses momentos cruciais em uma vida familiar difícil? Parece preocupante, mas não é. Segundo o Dr. Kenneth, apenas 10 minutos por dia já são suficientes para essas lições.
Ele diz que, na hora de dormir, você pode ter um momento a sós e descontraído com a criança para fazer um balanço e eliminar quaisquer pressões ou momentos tensos do dia dela. Se trabalhar a noite ou tiver mais que um filho, o psicólogo diz que esses 10 minutos podem ser divididos durante o dia e dá algumas outras sugestões:
Doses mais curtas e espaçadas também podem deixar a criança mais receptiva. “Estes pequenos reforços irão ajudá-los a passar o dia, com você como a raiz emocional e um lugar de conforto e estabilidade, não importa o que aconteça”.
Se você teve um dia ruim ou está irritado e, por algum motivo, se mostrou distante, agressivo ou frágil, Kenneth fala que é importante que peça desculpas para o seu filho. Isso mostra que, mesmo quando algo negativo acontece, há sempre um espaço seguro para conversar e seguir em frente:
“Nestes momentos, as crianças começam a desenvolver uma perspectiva mais equilibrada, menos tudo ou nada. Como resultado, eles estarão mais aptos a regular suas emoções – eles serão menos urgentes em suas expressões de angústia, menos insistentes em suas demandas e capazes de pensar de forma mais construtiva sobre como resolver problemas emocionais”.
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