Publicado em 05/09/2018, às 09h24 - Atualizado às 09h35 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
A mãe de uma menina de 4 anos registrou boletim de ocorrência por lesão corporal depois de descobrir que a professora da filha em uma creche municipal colou a boca da criança com fita adesiva para que ela ficasse quieta.
“Vó, a tia colou minha boca com fita porque eu estava falando muito. E eu fiquei muito triste porque os meus amiguinhos todos riram de mim. E doeu muito quando ela tirou a fita antes de eu sair da escola”. Esse foi o desabafo de Noemi, filha de Jéssica Santos de Araújo, ao sair da escola e ser buscada pela avó.
O caso aconteceu última quinta-feira (30) na Escola Francisco Tavares de Oliveira, no município de Jandira, em São Paulo. “Eu falei com outras mães de alunos que também estudam na mesma sala dela e a história foi confirmada. Realmente, a professora coloca esparadrapo na boca das crianças. E como elas mesma dizem: ‘cada vez é um’”, disse a mãe, em uma publicação no Facebook.
Ao perceber o que tinha acontecido, a avó da menina enviou uma mensagem para o celular de Jéssica contando que Noemi tinha chegado da escola com marcas de esparadrapo e com a boca machucada. “Minha mãe buscou ela na escola e começou a sondar o que havia acontecido, embora as marcas já diziam tudo, a boca dela está até cortada por conta da fita”, relatou Jéssica.
Indignada, a mãe levou a criança para fazer exame de delito no IML e registrou o boletim de ocorrência por lesão corporal. “É uma coisa que não tem justificativa”, contou em entrevista ao SBT.
“Para mim, não importa o motivo pelo qual ela fez isso. Não me interessa mais, porque nada do que minha filha fizesse daria à ela o direito de colar com fita adesiva a boca de uma criança de 4 anos. No caderno, não tem nenhum bilhete sobre mau comportamento da Noemi. Porque se ela estava indisciplinada, eu, que sou mãe dela, iria corrigir e educar”, disse Jéssica, também em post no Facebook.
A mãe revelou que não é a primeira vez que a professora tem comportamentos agressivos e impróprios, segundo outros depoimentos que recebeu: “Discutindo o assunto com essas outras mães, com filhos que estudam na mesma sala, descobrimos mais algumas coisas, como, por exemplo, que a “tal da professora/tia Val” come coisas na frente das crianças e não dá para eles. Fora outras coisinhas mais. Estou horrorizada”, desabafou.
Jéssica também relatou que a filha chorou ao pedir que ela não fosse falar com a professora, com medo de ser mandada para a diretoria. Nesta terça-feira, ela publicou uma foto de Noemi pronta para ir à escola e revelou que a menina ainda está com medo da professora. “Ainda agora, perguntou se a professora ia estar lá e disse que estava com medo de ir. Eu falei que não, que seria outro professor. Ela falou que estava com dor de barriga”.
Em seu perfil no Facebook, Jéssica postou vídeos narrando tudo o que tinha acontecido com a filha e quais providências está tomando.
A direção da escola declarou que a professora, que trabalha no local há cerca de um ano, foi afastada e foi aberta uma sindicância para apurar o comportamento da docente. A Secretaria Municipal de Educação de Jandira condenou a atitude e disse que oferece treinamentos aos educadores para evitar situações semelhantes.
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