Um texto publicado no site A Mente É Maravilhosa diz que: “não existe criança difícil, o difícil é ser criança em um mundo de pessoas cansadas, ocupadas, sem paciência e com pressa”.
Muitos pais, educadores, adultos em geral estão se esquecendo de uma das coisas mais fundamentais na educação de uma criança: as aventuras infantis. Isso tudo deixa os pais preocupados com o fato de uma criança ser alegre, enérgica, inquieta, ou seja, o comportamento normal de uma criança.
Crianças correm, gritam, brincam, são curiosas, gostam de experimentar e de pensar que o mundo inteiro é um parque de diversões. “Há pais e profissionais que não querem crianças, querem robôs”, diz o texto.
Para entender tudo o que está acontecendo, a publicação ressalta: “a agitação não é uma doença”. Os pais começam a autodiagnosticar os filhos com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
“Estamos supermedicando as crianças que vivem conosco porque elas mostram comportamentos perturbadores, não nos mostram atenção e parecem não pensar quando realizam as suas tarefas”, reflete a publicação. “Estamos medicando as crianças com anfetaminas, antipsicóticos e ansiolíticos, os quais podem causar consequências nefastas no desenvolvimento neurológico delas”.
Muitos especialistas recomendam que os pais parem de colocar o rótulo do TDAH em suas crianças, por conta de problemas que são desenvolvidos no meio familiar e da falta de oportunidades que as crianças têm para desenvolver suas capacidades.