Publicado em 01/12/2018, às 14h51 por Rafaela Donini
Um dos pilares da culpa de muitas mães é o tempo. Quem nunca se pegou questionando se está dedicando tempo suficiente para os filhos? Eu já, e provavelmente você também. Ter filhos, com a vida corrida de hoje, envolve um malabarismo constante para conciliar tantas tarefas (em casa e fora dela). E daí eu me pergunto: de onde a gente tira a medida ideal do tempo que dedicaremos para cada assunto do dia a dia quando temos filhos?
Por mais que a gente leia sobre dicas, organização de tarefas, fazer ou não home office, etc, não existe fórmula quando tem amor envolvido.
Simples assim.
Tenho uma amiga do peito que está na segunda maternidade e decidiu que sua filha estará sempre com ela, mesmo no trabalho, a menos que seja realmente impossível – ou que conflite com o bem-estar dela, tipo a hora do soninho. E ela está feliz com essa escolha. Quando foi mãe pela primeira vez, ela seguiu uma rotina mais tradicional, de aproveitar o tempo com o filho depois do trabalho e nos finais de semana. E ela não foi menos feliz por isso. O que mudou foi apenas uma opção, que se tornou viável e que atendeu às expectativas de se tornar mãe de novo, uma década depois.
Eu tenho a facilidade de trabalhar com crianças e por isso a Donatella sempre me acompanhou na maioria dos compromissos de trabalho – hoje ela já tem os dela, como aula de natação, música e ballet, então eu me organizo para poder estar presente nesses momentos, também. Para mim, têm sido três anos deliciosos, em que posso acompanhar de pertinho o dia a dia dela.
Não me identifico com esses “conselhos” que trazem junto uma espécie de julgamento: “você deve reservar um tempo para você mesma” ou “passe mais tempo com as crianças”. Eles trazem essa matemática imprecisa sobre o tempo que não tem regras nem parâmetros. Quanto tempo é pouco para os filhos? Quanto é suficiente para você mesma? Um bom fim de semana em família é ideal ou ainda estamos “devendo horas” de dedicação? Enfim. Esse “cálculo” não deveria ser medido em números nem partir de parâmetros pré-estabelecidos que servem, muitas vezes, para alimentar a famigerada culpa da maternidade.
Cada relação amorosa entre mãe e filho é diferente e tem a sua própria equação emocional. Aproveite a sua, no seu tempo.
Um beijo,
Rafa Donini
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