Publicado em 17/03/2018, às 08h50 por Rafaela Donini
Tornar-se mãe é uma decisão extremamente particular – especialmente quando se trata do quando. Por incrível que pareça, estamos em 2018 e as pessoas ainda adoram interferir nessa decisão. Quem nunca ouviu a célebre frase “Quando vem o bebê?”, pouco tempo depois de se casar? Quem decide ter um filho sozinha, então, ouve uma enxurrada de opiniões. E se você quer ter filhos cedinho? “Nossa, ainda tem uma vida pela frente” (como se os filhos abreviassem a vida). Mas e se a escolha recai sobre adiar a maternidade para mais tarde? Enfim, sempre haverá quem tenha o que dizer sobre uma decisão que é só sua (ou do casal). Desde pesquisas que levantam prós e contras até familiares mais íntimos. Mas não adianta: quem viverá a maternidade será você e é preciso olhar para dentro de si antes de mais nada.
Eu acabo de fazer 40 anos, e a Donatella, minha filha, está com 2 anos e meio. Não sou o tipo de pessoa que desde cedo planejou a hora ideal de ter um filho – e nunca fui tão feliz como nesse momento de vida. Não apenas pela maternidade em si, mas por alguns fatores que, juntos, contribuem para essa plenitude. Em primeiro lugar, a família. Aqui em casa, gostamos de fazer as coisas juntos e cultivamos muito esses momentos íntimos, especialmente agora, que a Donatella participa de maneira cada vez mais ativa da rotina. Também tem o lado profissional, que me faz muito feliz. Depois de ter estudado bastante, inclusive outras áreas do conhecimento (sou formada em Ciência da Computação), cheguei a dar aulas na faculdade. Mas minha paixão pela moda foi ganhando espaço – e, depois de ter tido lojas e estudado fora do país, hoje me sinto realizada participando da direção criativa de uma marca infantil.
E tem a questão da saúde, claro, importante para que a gente se sinta plena. Foi-se o tempo que uma mulher (ou homem) de 40 anos estava em uma etapa da vida de desacelerar, não é? Manter o corpo e o espírito ativos é essencial para percebermos o quanto ainda temos para conquistar e vivenciar – e passar esse “brilho no olho” para nossos filhos, tenham eles 2 ou 16 anos.
É isso que sinto quando estou com a Donatella: um desejo diário de ir adiante e mostrar o mundo para ela – desde os valores mais íntimos até a cidade mais distante. Aos 40 anos, algumas preocupações que temos na vida já foram superadas porque pertencem de fato à juventude – e eu as vivi bem. Ao mesmo tempo em que algumas coisas perdem valor, outras ganham força, como ficar em paz consigo mesma e ter a certeza de que o papel de mãe é o mais importante que terei na vida.
Um beijo e até a próxima
Rafa Donini
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