Publicado em 18/08/2023, às 07h50 por Geovanna Tominaga
Tudo na vida da mãe se torna uma questão de prioridade. Depois do parto, mesmo que você pense de outra forma, no final do expediente, as decisões acabam sendo pautadas pelos filhos. Desde as coisas mais simples como o que vamos fazer no fim de semana? Onde vamos almoçar no domingo?… Até qual trabalho aceitar, é resultado de uma reflexão baseada no bem-estar da cria.
Antes de dar a luz e sentir o peso do meu bebê nos meus braços, eu imaginava que ele seria mais um compromisso a administrar. Mas depois, e rapidamente, percebi que não era só isso. Mesmo com uma rede de apoio incrível pra me ajudar, a minha preocupação não era apenas a logística da parentalidade. Com ela, vem a responsabilidade sobre um ser humano indefeso e daí o coração não dá folga para o pensamento. Será que ele está bem? Será que tá com frio? Calor? Fome!
Há quem diga que isso passa com a idade. Por experiência própria já te digo que não passa, apenas muda. Será que ele tá gostando? Será que está se divertindo? Será que está feliz? Triste? A preocupação é como o slide artesanal feito na pracinha, cola e não sai de jeito nenhum. A cada dia que passa, eu entendo melhor a minha mãezinha que repetia sempre “quando você for mãe, você vai ver…” Pois é… Não só ver como sentir!
Me dói o coração toda vez que saio pra trabalhar e tenho que deixá-lo. Mesmo quando eu sei que ele vai ficar bem. Mesmo quando eu sei que ele está se divertindo e feliz. E geralmente é isso que acontece porque trabalho muito aos finais de semana, quando ele está nas festinhas e eventos sociais infantis. Já recusei boas propostas de trabalho porque sabia que elas tirariam meu tempo com ele.
Quando pensava em ser mãe, lá na adolescência, planejava fazer uma pausa na minha carreira pra poder brincar com meu bebê e ver o crescimento dele de perto. Eu sei que para muitas mulheres isso não é possível. Para outras, a pausa é quase que imposta porque não conseguem uma recolocação no mercado de trabalho. Para mim, era uma meta. Tanto que esperei muitos anos e trabalhei aguardando esse momento para engravidar.
Quando a vida me deu a oportunidade que eu tanto queria, casei e engravidamos. Um filho estava nos planos, mas eu digo que foi um presente do universo porque não foi algo marcado no calendário para aquela data, sabe? Gabriel veio e trouxe muitas alegrias. Nove meses depois, veio a Pandemia e trouxe muitas incertezas. A minha pausa programada de um ano dobrou para mais um ano. Depois do lockdown, o mercado de trabalho já era outro. Cada um se virou como pode e eu, que havia planejado tudo para esse momento mãe/profissional, me vi tendo de recalcular a rota.
Mesmo com algumas adaptações ao longo do caminho, o Gabriel sempre foi a minha bússola. Ele sempre esteve ali na dianteira das minhas decisões. A Pandemia me permitiu ver o crescimento do meu filho muito de perto, mas também me mostrou novos caminhos e possibilidades. Entendi que adaptar as minhas expectativas profissionais à minha maternidade faz todo sentido. É isso que me traz alegria. Faz sentido pra você?
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