Publicado em 02/08/2019, às 08h21 - Atualizado às 11h08 por Nathália Martins, Filha de Sueli e Josias
Com depoimentos de leitoras e a declaração da nossa especialista Cinthia Calsinski, mãe de Matheus, Bianca e Carolina e enfermeira obstetra, separamos um tema diferente sobre o universo da amamentação. Dessa vez, o assunto é sobre a primeira amamentação em casa. Vem ver:
“Na maternidade foi tudo bem, mas no primeiro dia em casa meu leite empedrou, eu não sabia o que isso significava e meu bebê não conseguia mamar. De imediato, acabei ordenhando com a mão e dando o leite de colher. Depois usei a bomba e o bico de silicone, que facilitaram a minha vida. Consegui amamentar até ele completar 1 ano e hoje, com a caçula, é muito mais tranquilo”, Catia Noronha, mãe de Teodoro e Alice.
“Logo depois do parto natural ele veio para o colo e já buscou o peito. Fiz de tudo pra que ele aproveitasse ao máximo a amamentação. Ele mamava e dormia, e chorava se não estava no peito. No terceiro dia eu estava cansada e dolorida, mas segui firme. Tive entupimento de ducto e minhas mamas encheram muito, mas ele mamou bastante. Hoje seguimos juntos há 9 meses com amamentação em livre demanda”, Pollyanne Alcantara, mãe de Benício
“Assim que saímos do hospital eu tinha bastante colostro e meu bebê sugava bem. Mas os primeiros dias em casa não foram fáceis, ele só pegava um seio e não mamava no outro por nada! E por causa disso, esse seio ficou dolorido e
machucado. Demoramos um pouco para acertar a pega, mas assim que aprendemos logo tudo ficou bem. Hoje seguimos com a amamentação exclusiva e saudável”, Clarissa Neves, mãe de Bento
Chegar em casa com o “pacotinho” é um misto de emoções e inquietações que nem sempre têm respostas. Afinal, cada bebê é único. A amamentação é um desses primeiros momentos, já que o padrão de mamadas em casa costuma ser diferente do hospital. E isso porque, além do bebê estar cada vez mais ativo, acontece a apojadura, que é a descida do leite.
O que vem antes, nos primeiros dias, é o colostro. E apesar dele parecer “ralo”, é extremamente importante e nutritivo – mas esse é um assunto para outra coluna. É nessa descida do leite que pode acontecer a desproporção entre o volume produzido e o que o bebê ingere, deixando as mamas muito cheias, desconfortáveis ou até mesmo empedradas. Por isso, é muito importante massagear e retirar um pouco do leite para que elas fiquem macias, facilitando também que o bebê abocanhe corretamente e evitando lesões nos mamilos.
Mamíferos nascem pré-programados para procurar o seio da mãe e em situações de dificuldade o contato pele a pele traz ótimos resultados. Tire blusa, sutiã e também a roupa do bebê, deixando-o apenas de fralda. Coloque um cobertor por cima se necessário. A pele é o órgão mais sensitivo que temos e nosso primeiro meio de comunicação com o mundo. Esse contato, junto com o cheiro e a voz da mãe, acionam os instintos e acentuam o reflexo de sucção do bebê.
Esteja preparada para ter seu recém-nascido grudado no seu seio nos primeiros dias. Essa é a maneira que ele se sente seguro, acolhido e confortável. Além disso, o estômago dele tem capacidade de 5 a 10 ml no primeiro dia – e o colostro é suficiente –, 30 ml no terceiro, 45 ml no fim da primeira semana, chegando a cerca de 100 ml no primeiro mês. Por isso, não se preocupe, mamadas pequenas e frequentes são comuns e esperadas.
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