Publicado em 08/05/2019, às 13h27 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h22 por Izabel Gimenez, filha de Laura e Décio
A onda de movimento contra-vacina está aumentando e infelizmente não é só no Brasil. Nós da Pais&Filhos sempre batemos na tecla da importância da vacinação e cada vez mais, existem mais pessoas mobilizadas a defender esse direito. Um exemplo disso é a Alemanha, a partir de agora vai multar os pais ou responsáveis que não vacinarem contra o sarampo seus filhos em idade escolar.
O ministro da Saúde e quem idealizou a lei, Jens Spahn, explicou que o objetivo é garantir que todas as crianças sejam vacinadase estejam imunes a doença. A decisão gerou certa polêmica sobre liberdade das famíliase ele explicou: “Temos tido esse debate nos últimos 10, 20 anos”, explicou Spahn à emissora alemã ZDF. “Sempre que há um surto e crianças ou estudantes têm que ser mantidos longe das aulas, todo mundo diz que podemos, devemos fazer alguma coisa, mas não o suficiente”. A lei começou a ser aplicada no estado de Brandeburgo desde abril e se tornou o primiero a ter vacinas obrigatórias para crianças que frenquentam o jardim de infância.
Por que se vacinar?
Vamos sempre bater na tecla da importância da vacinação. Essa queda histórica precisa levar à uma reflexão sobre o porquê dos pais não estarem cumprindo com a obrigação de proteger os filhos por meio da vacina. Deixar de imunizar as crianças na época adequada é ilegal no Brasil, já que esse é um direito assegurado há 28 anos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Enquanto é pequeno, seu filho não tem o poder de escolha sobre a vacinação e depende exclusivamente de você. Imunizar a família toda também funciona como um ato coletivo. Pense que, para uma doença conseguir sobreviver e se propagar, é preciso que outras pessoas estejam infectadas. Quanto mais gente protegida, o ciclo de um vírus ou bactéria se encerra e a doença pode ser erradicada. Não faz sentido deixar que doenças erradicadas há décadas voltem a aparecer como ameaça
A vacinação é a única maneira de prevenir a doença. Não são só crianças, mas também adultos e adolescentes que não receberam a vacina ou não completaram o esquema vacinal estão sujeitos ao contágio. De acordo com Isabela, é preciso duas doses da vacina para estar completamente protegido contra a doença. O que acontece no setor público é a primeira dose ser dada aos 12 meses de vida, com a versão da tríplice viral, e a segunda, aos 15 meses, com a tetraviral. Isso vale para o ano inteiro. O Ministério da Saúde também disponibiliza duas doses da vacina para as pessoas até 29 anos e uma dose para o grupo de 30 a 49 anos. Se você não está em dia com a caderneta de vacinação, pode procurar o posto de saúde mais próximo à sua casa.
Quais os sintomas?
A fase inicial lembra um resfriado. A criança pode apresentar febre, coriza, tosse e até conjuntivite. É característico que a partir do quarto dia o corpo mancha de vermelho, começando pela cabeça. 30% das pessoas infectadas evolui para outras doenças mais sérias como a pneumonia. Não há uma medicação específica para tratar o vírus, o que dificulta a recuperação.
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