Publicado em 24/06/2019, às 16h59 - Atualizado em 05/04/2021, às 11h23 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
Talvez você já tenha escutado esse nome complicado por aí, mas a explicação é bem simples: a exterogestação é a gestação fora do útero, após o nascimento do bebê. Criada pelo antropólogo Ashley Montagu, mas afamada pelo pediatra Harvey Karp, a teoria diz que a gravidez dura 12 meses, em vez de 9 – e esses 3 primeiros meses do bebê fora da barriga requerem cuidados especiais.
A ideia é fazer uma transição lenta e tranquila do bebê do útero para a vida externa e tentar recriar ao máximo as sensações que o recém-nascido tinha dentro da barriga da mãe. Quando o bebê nasce, a realidade “do lado de fora” é bem diferente: o recém-nascido pode sentir frio, estranhar os barulhos altos e não entender o toque das pessoas em sua pele, por exemplo. Por isso, para amenizar o impacto dessas mudanças, a exterogestação faz uso de técnicas que lembram a vida do bebê no útero.
Uma das questões é o conforto do bebê durante o sono: no útero, ele está protegido pelas paredes, então essa sensação de proximidade deve ser reproduzida na vida real. A teoria defende que o bebê durma na cama com os pais durante esses primeiros meses, ou no máximo em um berço acoplado à cama. Carregar o bebê em sling também ajuda a reproduzir essa sensação uterina.
Outra questão é a da amamentação. Dentro da barriga da mãe, o bebê recebe nutrientes na hora que tem vontade, não de três em três horas, como é a recomendação médica. A ideia, portanto, é que essa transição seja feita aos poucos; no começo, sempre que o bebê tiver fome, deve ser alimentado. Com o passar das semanas, isso vai mudando até entrar nessa escala de três em três horas.
No quarto onde o bebê dorme, a luz deve ser baixa e com o mínimo de barulho possível, para tentar reproduzir fielmente a quantidade de sons que ele recebia quando ainda estava protegido no útero materno. Por outro lado, os sons que lembram o tempo que o bebê passou na barriga da mãe também são muito bem-vindos. O som parecido com o “shhhhh”, que vem de aspiradores ou secadores, costumam acalmar o recém-nascido. Você pode reproduzi-lo com a boca ou encontrar vídeos na internet – pesquise “white noises” ou “sons do útero”.
Enrolar o bebê em uma manta pode fazer o bebê se sentir mais confortável e seguro. Envolva-o em um tecido macio, como se fosse um verdadeiro casulo: coloque o corpo do bebê (do pescoço para baixo) por cima do pano já esticado, cubra o corpo com o lado direito, suba a ponta do tecido que sobrou no meio e termine cobrindo o bebê com o lado esquerdo. O ideal é estar sempre por perto para evitar que alguma parte da manta se solte e fique no rosto do bebê. Também é importante respeitar a temperatura: nada de mantas quentes em dias de verão!
O banho de imersão lembra o tempo em que o bebê esteve no líquido amniótico do útero. O segredo está na banheira especialmente criada para essa técnica, que lembra um balde. Para acalmar e relaxar o bebê, o banho terapêutico pode ser um pouquinho mais longo que o tradicional. No banho de ofurô, o espaço menor e com água morna faz com o que o recém-nascido se lembre dos nove meses que passou na barriga da mãe e relaxe.
De acordo com os teóricos da exterogestação, dar esse tempo ao bebê para se adaptar aos poucos à vida fora da barriga da mãe é essencial para o seu desenvolvimento, bem como o estreitamento de laços de confiança com a mãe.
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