Publicado em 13/05/2024, às 16h00 por Vitória Souza, Filha de Amailton e Vania
A moleira, ou fontanela, é uma característica vital na anatomia dos recém-nascidos, atuando como um espaço crucial entre os ossos do crânio. Existem dois tipos principais: a fontanela anterior, maior e de especial atenção, e a fontanela posterior. Essas áreas flexíveis desempenham um papel fundamental não só facilitando o parto, ao permitir a movimentação do bebê, mas também garantindo espaço adequado para o crescimento cerebral contínuo até que o crânio alcance seu tamanho completo.
A Dra. Elisabeth Fernandes, pediatra geral com mestrado e doutorado pela USP (Universidade de São Paulo), explica que apesar de parecer, essa parte do bebê não é tão frágil assim. “O cérebro da criança fica muito bem protegido, porque o tecido que compõe a moleira é muito resistente”, assegura a pediatra. Entretanto, o cuidado ainda é necessário, é preciso ficar atenta às mudanças na moleira do bebê até que elas se fechem.
Segundo o Dr. Clay Brites, pediatra e neuropediatra co-fundador do Instituto NeuroSaber, embora alguns bebês possam aparentar nascer sem a moleira, este espaço sempre está presente, mesmo que não seja palpável. Geralmente, o fechamento das fontanelas ocorre por volta dos 18 meses de idade. Contrariamente à crença popular de fragilidade extrema, pediatras enfatizam a resistência do tecido que constitui a moleira, proporcionando proteção substancial ao cérebro infantil.
A condição da moleira pode variar, sendo algumas variações normais e outras motivo de alerta. Uma moleira alta pode ser benigna se sentir-se flexível; porém, tensão ou elevação excessiva pode indicar aumento da pressão intracraniana devido a condições como zika, meningite ou hidrocefalia. Por outro lado, moleiras fundas podem sinalizar desidratação em crianças menos ativas. A pulsação vista na moleira é geralmente normal devido à finura do crânio infantil.
O acompanhamento do perímetro cefálico nos primeiros dois anos de vida é essencial para monitorar o desenvolvimento saudável do recém-nascido, os médicos fazem alerta para importância da precisão dessa medição. O ritmo do seu crescimento varia de acordo com a idade da criança e oferece indicativos vitais para o desenvolvimento craniano proporcional.
Para prevenir danos à moleira e promover um crescimento simétrico do crânio, é fundamental adotar certos cuidados. Proteger a criança de objetos pontiagudos e garantir uma higiene adequada da cabeça são medidas básicas. Além disso, variar as posições de repouso do bebê contribui para evitar assimetrias cranianas. A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que os bebês durmam de barriga para cima, maximizando a segurança e favorecendo um desenvolvimento craniano equilibrado.
A compreensão profunda sobre a função e os cuidados necessários com a moleira reforça a importância da vigilância parental e pediátrica no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento saudável dos recém-nascidos.
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