Publicado em 29/08/2022, às 16h12 - Atualizado em 02/09/2022, às 11h50 por Carolina Ildefonso, mãe de Victor
Um novo estudo revela que tratamentos para fertilidade são seguros e não causam prejuízos no desenvolvimento corporal das crianças. Esse assunto sempre gera dúvidas e é também alvo de muitas ‘fake news’. Por isso, se basear na ciência é sempre uma boa opção! A pesquisa feita pela Universidade de Bristol, na Inglaterra, publicado no JAMA Network Open, mostra que as diferenças no crescimento, peso e níveis de gordura corporal de crianças concebidas por meio de tratamento de fertilidade são pequenas e não são mais aparentes no final da adolescência.
O trabalho usou dados de 158.000 crianças europeias, asiáticas-pacíficas e canadenses concebidas por Reprodução Assistida e avaliou principalmente a fertilização in vitro, técnica em que o óvulo da mulher é fertilizado fora do corpo. As descobertas da equipe mostram que os bebês concebidos usando as técnicas de fertilidade eram, em média, mais baixos, mais leves e mais magros na infância do que concebidos naturalmente. Mas que essas diferenças foram pequenas em todas as idades e diminuíram com a idade avançada anulando assim qualquer dano para as crianças.
Segundo Dr. Rodrigo Rosa, pai de Giovanna e Rafael, colunista da Pais&Filhos, ginecologista, obstetra, especialista em reprodução humana e diretor clínico da clínica Mater Prime e sócio-fundador do Mater Lab, o objetivo de qualquer tratamento de fertilidade é gerar filhos saudáveis. “Desde o primeiro nascimento de uma criança por fertilização in vitro (FIV), surgiram questionamentos sobre os riscos para as crianças concebidas dessa forma. Embora estudos anteriores tenham mostrado um risco aumentado de baixo peso ao nascer e parto prematuro em filhos concebidos por tecnologia de reprodução assistida, esse trabalho mostrou que as diferenças são quase nulas a longo prazo, mostrando que o estilo de vida após o nascimento é muito mais importante do que se o bebê foi concebido por relação sexual ou com ajuda de técnicas de Reprodução Assistida”, afirma.
Cerca de 1 em cada 10 casais têm dificuldade em conceber no Brasil. Esse é um problema que aumenta com a idade, principalmente da mulher. Dados do IBGE mostram que em 37% dos bebês nascidos em 2020 (2,7 milhões) foram de mães com mais de 30 anos, sendo que 16,7% delas tinham mais de 35 anos. Em 2010, apenas 25% das mães tinham mais de 30 anos, e só 10% delas mais de 35.
Mas essa realidade vai muito além do Brasil. O estudo mostra ainda que nas últimas três décadas, as pessoas concebidas usando a tecnologia de reprodução assistida (ART) representam uma proporção crescente da população mundial. “Os pais e seus filhos concebidos por essas técnicas podem ter certeza de que isso pode significar que eles são um pouco menores e mais leves desde a infância até a adolescência, mas é improvável que essas diferenças tenham implicações para a saúde”, finaliza o obstetra.
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