Publicado em 10/05/2024, às 11h21 por Redação Pais&Filhos
Os moradores de Arroio do Meio, RS, começaram a voltar para suas casas na última quinta-feira, 9 de maio. Segundo a Defesa Cívil da cidade, apesar de não terem registrado óbit0s, diversos bairros foram d3struídos pela cheia do Rio Taquari.
Fernanda Ferreira, moradora da cidade havia viajado pouco antes da cheia para o Uruguai. Ela conta que não conseguiu retornar para encontrar a filha. Em seu relato, Fernanda diz que a sua filha foi resgatada por helicóptero na casa do pai e que ela só conseguiu pegar a criança hoje, depois de 15 dias.
"Ela foi resgatada pelo helicóptero na casa do pai dela e só hoje eu consegui pegar a minha filha. A gente perdeu tudo, estamos só com a roupa do corpo, mas o importante é que estamos juntas agora", disse Fernanda.
O número de afetados em Arroio do Meio é alarmante, com 1.400 pessoas desabrigadas e outras tantas desalojadas, buscando refúgio nas casas de familiares ou amigos. A infraestrutura da cidade sofreu golpes severos; exemplificadamente, uma ponte na ERS-130 foi devastada pelas águas. Contudo, esforços conjuntos visam a instalação de uma ponte provisória pelo Exército Brasileiro nos próximos dias para restabelecer a conexão vital entre Arroio do Meio e Lajeado.
Além dos danos estruturais e humanos imediatos, o Vale do Taquari como um todo enfrenta o desafio da recuperação. Em Cruzeiro do Sul, a devastação foi tal que moradores encontraram-se impossibilitados de retornar às suas casas. Ismael Fonseca, um empresário local, ilustrou a situação com pesar: “Não há condições de voltar. Perdemos tudo aqui.”
Ponte sobre o rio Taquari entre Lajeado e Estrela (RS) pic.twitter.com/IRXSNTpa3k
— Paulo Arenhart (@PauloArenhart) May 3, 2024
Uma situação desesperadora envolve a família de Gabrielli Rodrigues da Silva, 24 anos de idade, que desde o último sábado, dia 4 de maio, vive momentos de angústia à procura da filha Agnes da Silva Vicente, de apenas sete meses e idade. A criança desapareceu durante um resgate em meio à enchente que atingiu o bairro Harmonia, em Canoas, Rio Grande do Sul, quando a embarcação transportava a família.
Gabrielli relata os momentos de terror vividos quando a tragédia aconteceu. “Estávamos na Rua José Maia Filho, quando o barco virou [com 14 pessoas]. Foi agoniante. Nenhuma das mulheres sabia nadar. Eu estava com meu filho de 2 anos no meio das pernas. Quando caímos, agarrei ele pelo braço e me segurei na ponta do barco.", conta a mãe aflita.
O estado do Rio Grande do Sul enfrenta uma das maiores tragédias da história recente, com a contagem de vítimas fatais subindo para 83 em virtude dos intensos temporais que têm assolado a região.
As informações atualizadas pela Defesa Civil nesta segunda-feira, 6 de maio, indicam também 111 pessoas desaparecidas, 276 feridos e quatro óbitos sob investigação. Atualmente, mais de 141 mil pessoas encontram-se desalojadas ou desabrigadas, com 19,3 mil acolhidas em abrigos temporários e cerca de 121,9 mil buscando refúgio nas residências de amigos ou familiares.
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