Publicado em 21/08/2022, às 08h19 por Dra. Ivanice Cardoso
“Quero que o meu filho tenha o que eu não pude ter”. Que pai ou mãe nunca disse isso ou nunca, pelo menos, imaginou isso? E a gente trabalha e se esforça pra isso. Buscamos os melhores colégios, as melhores roupas, o melhor lazer. Pelos filhos a gente não mede esforços.
Boa parte de nós ainda cresceu sonhando ter uma profissão muito parecida com a profissão dos nossos antepassados. Desde a geração Z nós já não conseguimos nomear direito uma profissão tendo certeza de que ela existirá daqui 5 ou 10 anos. Já percebemos que nossos filhos são de uma geração em que aquilo que nossos pais e avós valorizavam não seja o que realmente tenha valor agora.
Até algumas décadas atrás, os pais trabalhavam para poder entregar um carro ou uma casa para os filhos, como sinal de maturidade e autonomia. Nós já vivemos tempos em que investir num carro não é prioridade. Investir num imóvel não é prioridade. Pra muitos, investir em faculdade tradicional também já não é prioridade.
Nesse ponto pensamos em legado. Quais os valores, histórias, referências que deixaremos para os nossos filhos e como eles consultarão quando precisarem? Pensar no desconhecido passou a ser nosso desafio. Como preparar nossos filhos para contextos incertos? Esse desafio faz parte do nosso legado. E quando se trata de vida digital, estamos falando do legado digital.
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Nas empresas o legado digital refere-se a dados que devem ser preservados e organizados para que possam ser transportados todas as vezes que uma nova tecnologia surge. Ou até mesmo quando uma nova lei surge, como é o caso da Lei Geral de Proteção de Dados. E como a gente traduz essa realidade para as nossas famílias? Talvez o caminho seja pensar que existe uma hierarquia natural da vida.
Nós entregamos para os nossos filhos aquilo que é deles e que estava aos nossos cuidados enquanto pequenos. Nós também entregamos aquilo que faz parte da história da família que existiu antes de nós. É um pouco diferente de herança, já que o legado é aquilo que deixamos e no qual há propósito. Não se trata somente de nos empenharmos para deixar patrimônio financeiro, mas deixar instrumentos de vida, que ajudem nossos filhos a entenderem a sua riqueza humana.
Esse é um movimento simples e complexo, ao mesmo tempo. Não são necessários grandes investimentos financeiros. Talvez alguns pendrives ou espaços em nuvens. Mas serão necessários investimentos de curadoria. De pensar o que será que eles realmente precisarão saber de nós, deles e das nossas famílias, que os ajudará a serem pessoas integrais e felizes, mesmo num cenário de incertezas?
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