Publicado em 25/03/2021, às 12h28 por Letícia Mutchnik, filha de Sofia e Christiano
Mulheres que bebem uma quantidade moderada de café durante a gravidez correm o risco de ter um bebê pequeno, segundo estudo realizado nos Estados Unidos. Na pesquisa descobriram que as grávidas que beberam meia xícara de café por dia deram à luz bebês um pouco menores do que as gestantes que não ingeriram bebidas cafeinadas.
O tamanho menor dos recém-nascidos pode colocá-los em maior risco de obesidade, doenças cardíacas e diabetes futuramente. Sendo assim, os especialistas aconselham as mulheres grávidas a parar de tomar chás com cafeína, café e energéticos. Apesar do NHS dizer que mulheres grávidas podem beber cafeína, mas não mais do que 200 miligramas (mg) por dia (correspondente a duas canecas de café), os pesquisadores encontraram reduções no tamanho e na massa corporal de bebês em caso no qual as mães consumiram até abaixo dessa quantidade.
Acredita-se, portanto, que a cafeína causa a contração dos vasos sanguíneos do útero e da placenta, o que pode reduzir o suprimento de sangue ao feto e diminuir o crescimento. Os estudiosos foram liderados por Katherine L. Grantz, do Instituto Nacional de Saúde Infantil e Desenvolvimento Humano Eunice Kennedy Shriver dos Estados Unidos.
“Nossos resultados sugerem que pode ser pertinente reduzir ou não ingerir bebidas que contêm cafeína durante a gravidez”, disse Grantz. Vendo pesquisas anteriores, os autores do estudo perceberam que em muitas delas os pesquisadores não levavam em consideração o tabagismo nem doenças da grávida, gerando resultados contraditórios.
Para isso eles analisaram dados de mais de 2.000 mulheres racial e etnicamente diversas em 12 centros clínicos da 8ª a 13ª semana de gravidez. As mulheres não eram fumantes e não apresentavam problemas de saúde antes de engravidarem. Das semanas 10 a 13 de gravidez, as mulheres forneceram uma amostra de sangue que foi analisada para cafeína e paraxantina, um composto produzido quando a cafeína é decomposta no corpo.
Ao comparar o tamanho dos bebês nascidos de mulheres sem ou com níveis mínimos de cafeína no sangue e os bebês nascidos de mulheres que tinham os níveis mais altos de cafeína no sangue, a diferença era em média de 84 gramas e 0,44 cm menores. “Nossos resultados sugerem que o consumo de cafeína durante a gravidez, mesmo em níveis muito mais baixos do que os 200 mg por dia recomendados de cafeína, pode estar associado à diminuição do crescimento fetal”, disse o estudo publicado no JAMA Network Open.
No último mês de agosto, os especialistas concluíram que as mulheres grávidas devem evitar totalmente a cafeína para o bem da saúde dos bebês. Inclusive com base em 48 estudos ao longo de 20 anos, um professor da Universidade de Reykjavik, na Islândia, concluiu em pesquisa que mesmo a ingestão mínima de cafeína aumentava o risco de aborto espontâneo, natimorto ou baixo peso ao nascer.
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