Publicado em 27/06/2021, às 04h59 - Atualizado em 17/11/2022, às 13h12 por Jennifer Detlinger, Editora-chefe | Filha de Lucila e Paulo
A diabetesafeta mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo informações do Ministério da Saúde. No Brasil, o número de diabéticos ultrapassa os 12 milhões. Um volume alarmante em se tratando de uma doença que pode atingir desde crianças até os mais velhos.
O endocrinologista pediátrico do Hospital e Maternidade São Luiz Dr. Luis Eduardo Calliari, pai de Paula, explica que existem ao menos dois tipos de diabetes que podem ser identificados em crianças, são os tipos I e II.
O primeiro tipo de diabetes é o mais comum na infância e na adolescência. “A criança tem uma predisposição a desenvolver a diabetes que acaba aparecendo em alguma fase de sua vida. Muitas pessoas acham que a criança só terá diabetes caso algum familiar tenha a doença, essa é uma inverdade, pode ser que nem o pai ou a mãe tenham diabetes e o filho tenha”, afirma o endocrinologista.
Muitos pais não sabem reconhecer os sintomas de diabetes e ainda há o mito de que a doença esteja associada ao sobrepeso. O médico ressalta que apenas a diabetes tipo II está ligada à obesidade, sendo rara em crianças – principalmente no Brasil. Uma vez diagnosticada a doença, o tratamento é feito através da aplicação de doses de insulina; além do exame de ponta de dedo – controle feito de três a quatro vezes por dia que ajuda a medir a glicemia no sangue.
Diferentemente do que muitas pessoas acreditam, a alimentação das crianças com diabetes tipo I é bem parecida com a de crianças saudáveis. Deve haver um controle da ingestão de carboidratos e de doces, mas esses alimentos não são vetados. Calliari salienta que apesar de não haver as mesmas restrições de anos atrás, é preciso que a família esteja orientada em relação à dieta da criança.
Por se tratar de uma doença com um caráter genético, não há como prevenir a diabetes tipo I. Já o segundo tipo da doença pode ser evitado com a diminuição do consumo de gorduras, doces e refrigerantes. Se não tratada, o pâncreas não consegue controlar os níveis de açúcar no organismo, acarretando doenças renais e até mesmo a perda total da visão.
Ana Paula Machado, do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares/IEDE – RJ, e nutricionista do Nutricionistas Associadas, explica que os pais devem sempre estar atentos aos sintomas clássicos da doença e que não acreditem que a alimentação infantil possa permitir o consumo de guloseimas e outras alimentos que fazem mal à saúde livremente. “Acreditar que os bons hábitos alimentares devem ser adquiridos desde criança e desta forma incentivar as crianças a consumirem frutas; legumes e verduras (FLV), entre outros hábitos saudáveis”, explica.
Você pode não reconhecê-los, mas é importante ficar sempre atento aos pequenos sinais que seu filho dá, pois os sintomas da doença podem enganar muitos pais. Na adolescência a doença pode ser ainda mais silenciosa já que muitos dos sintomas deixam de ser notados devido à diminuição do acompanhamento. No caso da diabetes tipo I, mais comum na infância, a Dra. Mariana Pereira, médica endocrinologista e consultora da Roche Diabetes Care, explica que a destruição das células produtoras de insulina acontecem mais rápido. Para saber como identificar a doença, fique atento aos sintomas abaixo:
Caso você reconheça alguns desses sinais em seu filho, fique de olho e o leve ao médico, a doença tem de ser tratada.
“O tratamento do diabetes evoluiu muito nos últimos anos, novas tecnologias como insulinas mais modernas e com melhor perfil de ação, bombas de insulina pequenas e sem fio, canetas de aplicação de insulina, sensores e monitores de glicose que se comunicam com o celular. Isto possibilita ás crianças e pessoas com diabetes ter uma vida mais flexível e saudável sem abrir mão de qualidade e liberdade!”, conclui Mariana
Para Larissa Mertins, mãe do Mattheus de 11 anos, diagnosticado com diabetes aos 10, a rede de apoio é essencial. “O início é assustador, mas o caminho é buscar conhecimento e principalmente educação em diabetes. Porque quando a gente aprende a lidar com os altos (hiperglicemias) e baixos (hipoglicemias) e saber qual a conduta tomar a partir do resultado da glicemia, a gente se apropria do diabetes e ele passa a não mais assustar”.
Já para Maria Teresa, mãe de Maria Eduarda, diagnosticada com diabetes aos seis anos, é preciso ficar tranquilo para cuidar bem das crianças e passar toda a positividade possível. “Precisamos ter fé, acreditar que se temos essa tarefa é porque temos condições de assumir, e assumir com muito carinho e responsabilidade. A gente não pode ficar triste, porque nossos filhos têm qualidade de vida e podem fazer tudo o que quiserem, não têm limitações. O que eu digo é: fiquem tranquilos, não passem preocupações para os filhos. É importante ter certeza de que estamos cuidando muito bem deles e que estamos fazendo o melhor. Hoje temos produtos de qualidade disponíveis para nos ajudar e seguirmos cuidando com muito carinho das nossas crianças”, conclui.
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