Suspeita de envenenar mãe e filho teve namoro de menos de 2 meses com filho da vítima

A advogada Amanda Partato, suspeita de envenenar Leonardo Pereira Alves, de 56 anos, e Luzia Tereza Alves, de 86 anos em Goiânia, capital de Goiás, teria cometido o crime por conta de um sentimento de rejeição, devido ao término de um relacionamento que durou menos de 2 meses com o filho de Leonardo.

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Segundo a polícia civil informou que o relacionamento de Amanda com o filho de uma das vítimas foi curto, tendo durado pouco mais de um mês. Após o término, ela teria feito diversas ameaças por meio de perfis falsos nas redes sociais contra o ex e os familiares dele.

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As ameaças teriam levado o ex de Amanda a registrar um boletim de ocorrência na polícia. Porém, até então não se sabia que a responsável pelas ameaças era a advogada.

"Depois não adianta chorar em cima do sangue deles", disse Amanda de forma anônima ao filho de Leonardo, segundo o delegado Carlos Alfama.

Gravidez “de mentira”

Depois do fim do relacionamento, Amanda chegou a anunciar que estava esperando um filho e por conta disso, continuou frequentando a casa da família por um tempo na casa das vítimas. “Ela não está grávida agora e já não está grávida há algum tempo, apesar dela ainda dizer que está grávida. O exame Beta HCG, que a própria defesa dela nos trouxe, mostra que deu zerado, ou seja, ela não está grávida há algum tempo, mesmo fingindo ter enjoos da gravidez”, disse o delegado.

Porém, o delegado afirmou que não é possível garantir se ela já esteve grávida em algum outro momento. “Ela apresenta alguns exames de gravidez com indícios de falsificação, mas ainda não concluímos pela falsificação desse exame de gravidez antigo”, explicou.

Consequências

A polícia revelou que Amanda deve responder por duplo homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e envenenamento.