Publicado em 03/08/2021, às 12h11 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
A Semana Mundial do Aleitamento Materno é comemorada anualmente durante a primeira semana de agosto. Além de um alimento extremamente importante para o desenvolvimento físico do bebê, o leite materno e o processo de amamentação fortalecem o vínculo entre mãe e filho.
A Organização Mundial da Saúde recomenda o aleitamento materno exclusivo pelo menos até os seis primeiros meses de vida do bebê. Após a introdução alimentar, o leite da mãe pode (e deve!) continuar sendo ofertado até os dois anos de idade ou por mais tempo – e, enquanto algumas mães optam por diminuir a quantidade de leite materno e buscam o desmame, outras permanecem realizando a amamentação em livre demanda. Em ambas as situações, elas sabem o que é melhor para elas e o bebê.
Para celebrar o Dia Mundial da Amamentação, que acontece em 1 de agosto, publicamos em nossas redes sociais um convite para que você contasse para nós como está sendo (ou foi) a sua experiência com o aleitamento materno. Reunimos os melhores comentários aqui e você pode lê-los logo abaixo:
“Estou no 4º mês de amamentação. Para a minha filha, é o melhor alimento do mundo. Ela mama com vontade desde as primeiras horas de nascimento. Por aqui está tudo tranquilo, estou fazendo meu estoque de leite para fornecer durante a minha ausência enquanto trabalho”, por Sidiane Ferreira.
“Ambas experiências foram tranquilas, porém agora, na segunda, o pediatra me mandou cessar a amamentação da minha bebê com oito meses. Ele disse que não existe isso de acordar ela de madrugada para mamar e prescreveu fórmula. Fiz o que qualquer mãe faria, troquei de pediatra e continuo amamentando em livre demanda. A amamentação não só alimenta, mas tranquiliza, acalma e aumenta ainda mais o vínculo entre mãe e filho”, por Kamila Alves.
“Quase 5 anos de livre demanda. Tivemos um começo e teremos um fim, mas sem data e tudo ao seu tempo…”, por Gisa Sozo Copetti Boita.
“Tive duas experiências. Na primeira, nenhuma informação ou incentivo a amamentação. Minha filha já saiu da maternidade com fórmula prescrita. Mas ainda assim consegui amamentar por dois meses.Com o segundo filho me informei muito, mas tive dificuldade na pega. Mesmo com auxílio de vários profissionais não conseguimos fazer o bebê pegar o peito, então segui por 6 meses vivendo exclusivamente para o aleitamento materno. Eu tirava leite de hora em hora para ele mamar na mamadeira. Amaria estar até hoje amamentando, mas nossa realidade não permitiu e fiquei muito feliz por ter conseguido por 6 meses oferecer o melhor que eu poderia”, por Pati de Miranda.
“A minha experiência com a amamentação foi tensa nos dois primeiros dias. Mesmo tendo um parto normal, o leite demorou 2 dias para descer. Depois foi maravilhoso, amamentei minha filha até ela não querer mais (parou com 1 ano e 10 meses). Por mim continuaria amamentando, confesso que me senti até um pouco triste quando ela não quis mais, porém foi no tempo dela e eu respeitei. Acredito que o sucesso no processo foi devido a dedicação que empreguei antes dela nascer, estudei muito sobre amamentação e pós parto. Claro que na prática muita coisa muda, mas tudo que aprendi antes foi essencial para o sucesso do processo todo”, por Inês Junqueira.
A amamentação é realmente uma fase muito louca. No começo é difícil pra caramba. Ainda no hospital, logo após o parto, vem a enfermeira dizer que o leite vai “descer” e você vai sentir. Descer de onde, pelo amor de Deus! Dá nervoso. Será que estou sentindo direito, será que tenho leite? Aí o leite “desce”. Desce mesmo! Futuras mães, saibam que o peito vai encher, vai doer, vai ficar quente e pode até rachar, mas vai passar! Dura pouco tempo essa fase. Sou a mulher maravilha amamentando minha cria em livre demanda mesmo, chorou, dá-lhe peito. A super mãe em ação. Mas aí vem aquela pulguinha chata sussurrar no nosso ouvido: ‘Você virou uma mamadeira gigante!’. Parece até que a cria só quer o seu colo quando está com fome. No meu caso se passaram 2 anos até o desmame e foi mais uma luta, com vários palpites do tipo: passa babosa, passa dipirona, coloca curativo. Que difícil, mas nos acertamos. Só foi mais complicado da segunda vez, pois sabia que seria realmente a última vez que amamentaria e teria esse vínculo tão lindo e importante com um filho. Quem puder, amamente! Se não puder ou não quiser, fique tranquila também, existem outras opções de bons leite e inúmeras formas de vínculos com os filhotes!”, por Priscila Pereira.
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