Publicado em 24/06/2022, às 08h57 - Atualizado em 30/06/2022, às 13h41 por Cecilia Malavolta, filha de Iêda e Afonso
Por mais que digam, a amamentação não é um processo simples e instintivo. Pelo contrário: para muitas mulheres, essa pode ser uma experiência punk, complicada e que envolve muita frustração e dor (física, inclusive, quando falamos de problemas como a mastite). Por isso, a informação é a principal aliada da grávida depois da descoberta do positivo – tanto para a hora do parto quanto para depois do nascimento do bebê.
Muito além de algo que proporciona saúde para o bebê, amamentar é um ato que cria vínculos muito fortes entre mãe e filho. É durante esse momento que os dois começam a criar uma ligação que será a base da relação deles para a vida toda – por isso é tão especial e até mesmo romantizada. A amamentação demanda tempo, esforço, paciência, carinho e muito conhecimento para que tudo corra bem para as duas partes.
As posições para a amamentação acontecer, inclusive, são muitas: a poltrona de amamentação, juntamente com a almofada específica para isso, são uma mão na roda quando falamos de dar de mamar com a mãe sentada e o bebê no colo dela. Nem sempre é possível realizar isso dessa maneira e com o melhor conforto – afinal, crianças recém-nascidas demandam bastante. E aí bate aquela dúvida: qual a melhor posição para amamentar? Será que posso amamentar deitada na cama quando a criança acordar durante a noite?
Durante as mamadas noturnas, a posição deitada costuma ser uma das mais confortáveis para as mães. Dessa maneira, ela deixa o bebê de frente para ela e ajusta a cabeça da criança para que a pega fique correta durante a amamentação. Uma maneira confortável é deitada com as costas encostadas na cabeceira da cama, ficando um pouco mais sentada.
Mas, atenção: para evitar casos de otite no bebê, fique atenta com a maneira como o seu filho fica durante a amamentação. O indicado é que a criança não fique completamente deitada durante a mamada, e sim semi-sentada. Isso porque a tuba auditiva da criança de até 7 anos é mais curta e horizontalizada, facilitando o refluxo do leite para a tuba auditiva.
Ao escolher uma posição para amamentar, o mais importante é que você esteja confortável e que seu filho consiga alcançar o seu seio com facilidade. Para que a amamentação tenha sucesso, a rede de apoio é extremamente importante. Pai amamenta sim, assim como todas as pessoas ao redor dessa mãe: dando água, comida, organizando a casa, lavando a louça… são inúmeras as maneiras de colaborar com esse ato.
Quando falamos de posições para amamentar, você pode fazer a tradicional, que consiste em posicionar o bebê a sua frente, com a cabeça apoiada na junção braço-antebraço, e o rosto de frente para mama. A barriga do bebê fica próxima à barriga da mãe, e as mãos dela se apoiam nas nádegas da criança. Importante ressaltar que todo o corpo do bebê deverá estar voltado para mãe, não somente o rosto.
A posição invertida é muito comum também e é muito usada quando a mãe ainda está na maternidade, principalmente no caso de mulheres que passaram por cesáreas. Para realizá-la, é necessário usar uma almofada (ou travesseiro), e a mãe possa permanece na cama. A cabeça do bebê é apoiada com uma das mãos, fica de frente para a mama, pernas ficam encaixadas na região axilar e todo o corpo do bebê fica apoiado sobre a almofada ou travesseiro. A mão oposta faz o apoio da mama. É bastante recomendada para amamentar gêmeos simultaneamente.
A pega correta deve ser sempre na aréola, e não no bico do seio. A parte de cima da aréola tem que ficar mais visível do que a de baixo, os lábios do bebê devem estar em formato de peixinho e, quando ele suga, o seio da mãe vai para dentro da boca dele.
A boca do bebê deve ficar bem aberta e encaixada na aréola, com os lábios para fora. Assim, ele conseguirá sugar o leite e você não sentirá dor. Para saber se está tudo certo, é simples: você não vai ter dor e vai sentir a sensação de esvaziamento do peito. Além disso, se seu bebê estiver fazendo xixi em grande quantidade e cocô regularmente, quer dizer que tudo está fluindo bem. Veja algumas dicas para que seu bebê faça a pega correta:
A amamentação é muito benéfica tanto para a mãe quanto para o bebê. Além de fortalecer o vínculo entre os dois, ela traz uma série de vantagens a curto e a longo prazo. Para os bebês, o leite materno protege de infecções, diarreia, otite (infecção de ouvido) e de desenvolver diabetes tipo 2 e obesidade no futuro. Também ajuda no crescimento e desenvolvimento mais saudável e tem impacto na inteligência. Para a mulher, a amamentação é uma boa aliada na recuperação do útero depois do parto, na proteção de doenças como diabetes tipo 2, hipertensão e até na diminuição das chances de desenvolver câncer de mama e de ovário.
Essa é uma das pesquisas mais feitas quando buscamos no Google o termo “amamentar”. E sim, é verdade! Aquela velha história de que amamentar emagrece não é conversa fiada. Durante esse período dos primeiros meses do bebê, a mulher tem maior perda de energia e muito mais trabalho. Por isso, seu corpo fica mais ativo e você acaba perdendo peso com facilidade. Mas é bom prestar atenção: na segunda gestação o metabolismo já está mais lento e o emagrecimento não é tão intenso.
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