Publicado em 08/04/2019, às 08h16 por Yulia Serra, Filha de Suzimar e Leopoldo
A rotina, por vezes, te faz seguir o piloto automático e é preciso vir alguém de fora para te fazer refletir sobre as suas reais vontades. Vivian Santos pensou em empreender após o conselho de uma amiga e, hoje, motivada também pela maternidade busca realizar esse desejo.
“Sou muito feliz e grata por ser mãe, porém a ideia de ficar sem trabalhar ou ficar um tempo fora da minha área de trabalho, mexeu muito com a minha cabeça.
Como professora de Inglês há 11 anos, amo o que faço e sempre trabalhei duro. Antes da maternidade, muitas vezes, fazia dois turnos ou até três. Assim que minha filha, Heloísa Cristina, nasceu, eu estendi a licença e acabei voltando apenas meio período ao trabalho.
No início, fiquei apreensiva e preocupada, porém como minha cunhada poderia ficar com ela, aparentemente, mostrei tranquilidade. A minha ideia de fato era levar a He para uma creche, mas meu esposo era contra por ela ser muito bebê e na busca por babá, não obtive um resultado positivo.
A experiência com a minha cunhada foi boa. Apesar dela não ter filhos, era carinhosa com a Helô e muito confiável. Durante 2 anos, eu organizava a comida, os lanches, frutas, e ela administrava. Eu ficava em casa de manhã, e a tarde seguia para o trabalho.
Em 2018, decidimos levar a Helô para a creche. Nesse momento, meu esposo estava mais seguro e eu continuei a trabalhar a tarde. Era correria total, mas foi um ano muito bom. Mesmo chorando no início, a adaptação foi tranquila.
Na época, me vi um pouco mais livre nas horas vagas e foi quando surgiu a palavra empreender na minha vida. Eu tive várias amigas que tiveram filhos depois de mim e nós sempre trocávamos figurinhas.
Um dia uma dessas amigas me disse ‘Vivian, você podia escrever para mães aflitas como nós, pois você tem experiência e ama essa área’. Em um primeiro instante, pensei que seria legal e eu estaria trabalhando com algo que gosto. Escrever faz parte da minha profissão. Mas me vi sem tempo para as redes.
Cheguei até a conversar com coaching, mas nada saiu do papel. Quero muito criar um negócio próprio. Hoje, trabalho o dia todo. Meu esposo fica com a Helô de manhã e, à tarde a deixa na escola e vai trabalhar.
Trocamos os papéis, mas está sendo bom. No início, chorei muito, pois minha filha demonstrou saudade e descontou a falta que sentia por mim nos colegas e professores da escola. Mas ao passo que os dias foram seguindo, ela foi entendendo e tal comportamento é amenizado nos fins de semana, onde estão pai e mãe juntos dela.”
Se você também é mãe tem o sonho de empreender, conte a sua história e ideia de negócio para nós pelo direct do Instagram (@paisefilhosoficial). Participe do projeto Nascer de Novo, nossa parceria com a Brascol para valorizar o empreendedorismo materno.
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