Publicado em 02/04/2019, às 07h43 - Atualizado em 30/01/2020, às 19h28 por Yulia Serra, Editora | Filha de Suzimar e Leopoldo
Hoje é o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, presente em uma a cada 59 crianças, segundo o Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Por essa razão, a história escolhida do Projeto Nascer de Novo, em parceria com a Brascol foi a de Karen Simão, mãe da Karine, de 7 anos, e da Karoline, de 9 anos portadora do Transtorno do Espectro Autista (TEA):
“Minha vida no empreendedorismo materno começou desde os dois anos da minha filha mais velha a Karoline. Descobri, através de algumas consultas com a equipe multidisciplinar do conjunto hospitalar Mandaqui, que minha filha é autista.
Ela não socializava com outras crianças da mesma idade, gostava de brincar somente sozinha no mundo dela e isso é uma das característica do TEA, além de outras que acabamos percebendo em seu desenvolvimento, como movimentos estereotipados e incômodo com barulhos altos.
Receber o diagnóstico foi como uma bomba que caiu sobre meu colo pois teria que abdicar de algumas situações, inclusive o meu emprego CLT, para me dedicar às terapias e estímulos integralmente.
Conversei com o meu esposo e decidimos juntos que era o melhor a se fazer. Ao mesmo tempo, foi uma surpresa e alívio, pois poderia acompanhar o desenvolvimento dela. Nesse momento, o artesanato veio a calhar.
Desde menina, amo trabalhos manuais e resolvi aproveitar a oportunidade para entrar de cabeça nesse sonho. A ideia de empreender surgiu bem antes de engravidar, sempre tive vontade de ter meu próprio negócio e essa ideia ficou mais forte quando tive que sair do meu serviço e me dedicar a minha filha.
Então criei a @ateliekaruska, onde desenvolvo produtosinfantis como acessórios de cabelo para meninas, laços e tiaras, brinquedos de pelúcia em crochê e objetos para decoração de ambientes.
Tive altos e baixos, pois o artesanato em si não é muito valorizado no Brasil, mas com muito esforço consegui continuar. O empreendedorismo materno me ajudou a ter mais flexibilidade para estar perto das minhas filhas. Hoje concilio muito bem a maternidade com a minha profissão de artesã, pois consigo acompanhá-las em suas rotinas: escola, terapias e lazer.
Assim, me permitiu acompanhar minha filha com TEA e ajudar de alguma forma em seu desenvolvimento emocional, físico e motor. Empreender nos possibilita de alguma forma estar ainda mais presente na vida de nossos filhos, além de termos uma renda para manter e ajudar no crescimento do nosso lar.”
Karoline foi diagnosticada com o grau mais leve do Transtorno do Espectro Autista, conhecido como asperger. A necessidade de deixar o mercado de trabalho possibilitou a mãe se dedicar as filhas e se encontrar no empreendedorismo. Se você também tem essa vontade, conte sua história pelo nosso direct do Instagram (@paisefilhosoficial) começando com “Projeto Nascer de Novo” e faça parte desse movimento.
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