Publicado em 27/01/2023, às 15h23 por Redação Pais&Filhos
Aos quatro meses de vida as irmãs gêmeas Elis e Eloá tiveram uma mudança de vida, após a família reparar que algo não estava correto na aparência delas e também no desenvolvimento, foram levadas para os profissionais da saúde entenderem do que se tratava o caso.
Mesmo ainda sendo bebês, ambas estavam enfrentando características que são comuns no corpo humano quando ocorre o envelhecimento, entre queda de cabelo e enrugamento da pele, elas passaram por exames e averiguações médicas para terem um diagnóstico.
Após meses sendo pesquisadas por especialistas, descobriram que ambas sofrem da síndrome Hutchinson-Gilford, também conhecida como progeria, em que crianças sofrem de um problema genético onde envelhecem com maior rapidez.
Atualmente as gêmeas estão com 1 ano e oito meses, elas recebem os cuidados da mãe, a costureira Elizmar, que é mãe solo das bebês e de mais outros oito filhos. Após o descobrimento da síndrome das filhas, ela que trabalha com foco em roupas infantis, abriu mão do sonho para cuidar das bebês: “Eu percebi que estava gastando todo o meu tempo com o trabalho e dando pouca atenção às minhas filhas, que são a alegria da casa, são minha razão de viver hoje”, contou ela ao portal UOL.
Além dos desafios com as bebês, ela também enfrenta problemas financeiros, onde conta com doações para arcar com as despesas da casa: “Precisamos principalmente de fraldas, leite, produtos básicos de higiene e protetor solar infantil por causa da pele das meninas. Às vezes é muito difícil, elas acabam não tendo uma rotina de tratamento por causa disso”, explicou ela ao site.
Mesmo com todas as dificuldades, Elizmar conta que mesmo com a doença das filhas, ela nunca considerou as meninas um peso na vida dela: “Eu posso estar cansada, triste, mas quando eu vejo o desenvolvimento delas, sempre mostrando algo novo, é muito gratificante, cada passinho, cada gesto, não tem como não chorar. Me emociono sempre. É um privilégio cuidar delas. Eu tenho muita fé que as coisas vão melhorar, meu sonho é vê-las vivendo de maneira melhor, com mais estrutura. Eu sei que tem uma idade limite para as pessoas que têm progéria, mas mãe nenhuma quer acreditar que o filho vai morrer, essa não é a ordem natural das coisas”, contou ela ao portal UOL.
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