Publicado em 23/08/2023, às 09h44 - Atualizado às 09h54 por Mayara Neudl, Estagiária | Filha de Lidia e Rogerio
O primeiro transplante de útero do Reino Unido aconteceu na cidade de Oxford, na Inglaterra, no Hospital Churchill, unidade de saúde universitária da Universidade de Oxford, teve 17 horas de duração e contou com uma equipe médica de 20 pessoas.
A receptora de 34 anos recebeu a doação de sua irmã mais velha, de 40 anos de idade. A doadora já tinha dois filhos e tinha o desejo de ajudar a caçula a realizar o sonho de engravidar. A mais nova e o marido já faziam tratamento de fertilidade e tinham oito embriões armazenados.
Por ter nascido com a síndrome Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (MRKH) tipo 1 que traz a ausência ou desenvolvimento insuficiente das tubas uterinas, útero e canal vaginal, a receptora não conseguia engravidar. A primeira menstruação com o novo órgão veio duas semanas após a operação.
Depois do procedimento, o processo é observação e medicação com imunossupressores para que não haja a rejeição dos novos tecidos pelo corpo. Como é de seu desejo, o útero poderá ter apenas até duas gestações, já que os remédios não podem ser tomados por muito tempo, por risco à saúde. Após esse processo, o órgão será retirado.
O cirurgião ginecológico, Richard Smith, foi o líder da equipe médica e fez o recolhimento do órgão. Ele estudou por 25 anos fazendo pesquisas sobre esse procedimento. “Tudo foi emocionante. Acho que todos nós ficamos um pouco emocionados depois”, contou à BBC.
Já a implantação do útero foi liderada pela médica Isabel Quiroga, que relatou: “Ela estava absolutamente nas nuvens, muito feliz e espera poder ter não um, mas dois bebês. Seu útero está funcionando perfeitamente e estamos monitorando seu progresso muito de perto”.
Pela primeira vez na história, uma mulher deu à luz um bebê saudável após receber um transplante de útero, fora de um ensaio clínico. O anúncio do nascimento do bebê foi feito no dia 24 de julho, pela Universidade do Alabama em Birmingham (UAB), nos Estados Unidos.
Mallory, a mãeda criança, foi diagnosticada aos 17 anos com a síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser. A primeira filha da mulher foi por meio de barriga de aluguel (com a ajuda da irmã). Para o segundo filho, foi realizado o transplante de útero, de uma doadora já falecida. Todo o processo do transplante até a implantação do embrião e do parto, durou 18 meses. O menino nasceu em maio deste ano.
Essa técnica já havia sido usada antes, mas apenas como parte de um estudo. O programa de transplante de útero UAB é o primeiro no mundo que não faz parte de pesquisas. Paige Porrett, diretora no Comprehensive Transplant Institute da UAB, celebrou o nascimento do bebê de Mallory. “Este nascimento é uma evidência que nos assegura que esta tecnologia emergente – esta terapia inovadora –, que é necessária há tanto tempo, realmente, realmente funciona”.
Anupam Agarwal, vice-presidente da UAB, também falou sobre o sucesso do transplante. “Nosso objetivo e sonho para este programa são tornar esta rotina para mulheres que querem vivenciar a gravidez e o parto, mas não podem por diversos motivos de saúde”.
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