Publicado em 04/08/2023, às 11h31 por Mayara Neudl, Estagiária | Filha de Lidia e Rogerio
Christine, de 33 anos, é uma professora de pré-escola que mora na Filadélfia, nos Estados Unidos. Como o marido, Jason, e ela queriam ser pais, Christine estava tentando engravidar e, por isso, precisou passar por uma histerossalpingografia, uma ultrassonografia do útero com utilização de contraste para verificação de bloqueios nas tubas uterinas. Para isso, é preciso injetar uma seringa com a solução salina na cavidade uterina e verificar se ela passa pelas trompas. A médica a avisou que ela sentiria só uma leve cólica quando isso acontecesse. porém, Christine relata que, na verdade, ela sentiu uma dor lancinante.
“Eu senti queimando”, foi o que ela contou ao The Philadelphia Inquirer. Pelo aviso da profissional da saúde, a professora constantemente dizia que tinha algo errado e perguntava se deveria estar queimando. Mas conta que suas queixas eram ignoradas e que a única resposta que tinha era que “é apenas o contraste”, enquanto ela se contorcia de dor.
Quando a médica terminou o procedimento e saiu da sala, Christine conta que vergões vermelhou se espalharam pela parte interna de suas coxas, o que levou o técnico de ultrassonografia checar o frasco da solução. Então, ele percebeu o erro: o que foi ingerido na mulher foi ácido tricloroacético concentrado em 85%. Este ácido, ou TCA, é cáustico e a fumaça que sai dele pode arder o nariz e a garganta. Na embalagem onde é armazenado, há o recado: “Perigo! Causa queimaduras na pele e lesões oculares graves. Suspeito de causar câncer”.
Com o erro percebido, a médica voltou para a sala e chamou toda a equipe com urgência. As dores sentidas por Christine foram diagnosticadas como queimaduras químicas internas e externas de primeiro e segundo grau. Como o caso ocorreu em dezembro do ano passado, já se passaram 7 meses e os órgãos reprodutivos da mulher estão cobertos por tecido cicatricial, que são criados para que o local da lesão seja reparado temporariamente. Ela relatou que faz com que a pele fique parecendo um tipo de couro.
De acordo com o casal, a empresa ainda não explicou como o erro aconteceu, nem se desculpou e negou conduta imprudente ou outras falhas em processos judiciais recentes. Christine e Jason estão movendo uma ação no Tribunal de Apelações Comuns da Filadélfia, alegando negligência, imprudência e falha em seguir as melhores práticas. A médica, por sua vez, reconheceu o erro, mas um porta voz da clínica disse que ela não era responsável pelo ácido estar na sala, e que a seringa já estava cheia quando ela a pegou. O ácido tricloroacético foi banido das unidades da empresa.
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