Publicado em 20/07/2021, às 10h30 - Atualizado às 10h37 por Cinthia Jardim, filha de Luzinete e Marco
O HPV, também conhecido como Papilomavírus Humano, é um vírus que pode infectar a pele ou as mucosas, tanto oral, como genital ou anal. Dessa maneira, pode causar verrugas anogenitais e câncer, dependendo do tipo de vírus, segundo o Ministério da Saúde.
A boa notícia é que dá para prevenir esse cenário e a família tem um papel superimportante nos cuidados! De acordo com a ginecologista Dra. Silvana Castagna Cló, do Hospital Vila da Serra, o HPV também está relacionada ao câncer do colo de útero, vagina e vulva, nas mulheres, e também ao ânus e orofaringe em ambos os sexos.
Na maioria dos pacientes, a infecção pelo HPV não costuma apresentar sintomas. Vale lembrar ainda que o vírus pode ficar incubado por meses ou anos, sem apresentar sinais ou manifestações subclínicas.
A partir de uma menor resistência do organismo, o HPV pode se multiplicar e causar o aparecimento de lesões no corpo. Nas mulheres, principalmente em adolescentes, a resolução é espontânea em um período de até 24 meses. Geralmente, as manifestações levam de dois a oito meses para aparecerem, mas os sinais de infecção podem demorar até 20 anos!
As lesões clínicas podem aparecer como verrugas na região genital e do ânus, sendo únicas ou múltiplas. Seu tamanho também pode variar e possui característica achatada ou elevadas e sólidas. Geralmente, são causados por tipos de vírus HPV não cancerígenos.
Neste caso, as lesões causadas pelo HPV não são visíveis a olho nu e não costumam apresentar sinais ou sintomas. Podem ser de baixo e alto risco para o desenvolvimento de câncer e ficam localizadas nos mesmos lugares das lesões clínicas. Vale lembrar ainda que é bastante raro as crianças infectadas no momento do parto desenvolveram lesões nas cordas vocais ou laringe (Papilomatose Respiratória Recorrente).
Segundo a Dra. Silvana, a melhor maneira de prevenir o HPV é a partir da imunização. ” A melhor prevenção é a vacina, que faz parte do calendário vacinal do Ministério da Saúde, e é fornecida gratuitamente pelo SUS para meninas e meninos entre 9 e 15 anos ( 2 doses) e acima desta idade para aqueles portadores do HIV até 26 anos ( 3 doses). Porém, de acordo com registro na Anvisa, a vacina é aprovada para mulheres dos 9 aos 45 anos e homens dos 9 aos 26 anos. Este grupo deve recorrer às clínicas privadas”, orienta. Além da vacinação, também é possível prevenir a doença com cuidados como:
Pode (e deve!). Mesmo as pessoas que já foram infectadas pelo vírus uma vez na vida, podem se vacinar contra o HPV. Basta seguir as mesmas recomendações: meninas e meninos entre 9 e 15 anos e portadores do HIV até 26 anos (gratuito pelo SUS); mulheres dos 9 aos 45 anos e homens dos 9 aos 26 anos. Vale lembrar que para esta faixa etária, a vacina só é oferecida em clínicas privadas.
Silvana comenta ainda que existem exceções: “Em alguns casos o médico pode indicar a vacina mesmo para pessoas fora do grupo acima descrito”, alerta. Por isso, é superimportante consultar um especialista para a orientação mais adequada sobre a vacinação contra o HPV.
A transmissão do HPV acontece a partir do contato direto com a pele ou mucosa infectada. Geralmente, acontece por via sexual, mas também pode ocorrer sem a ausência de penetração vaginal ou anal e até mesmo durante o parto. Muitas pessoas não sabem que são infectadas pelo HPV e apesar de não terem sintomas, podem transmitir o vírus. “Acredita-se que a maioria dos adultos sexualmente ativos em algum momento entrou em contato com o vírus e 70 a 90% curaram espontaneamente”, explica a ginecologista.
Para diagnosticar o HPV, é realizado exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo de lesão que o paciente apresenta. No caso das que são clínicas, o diagnóstico pode ocorrer de maneira clínica (urológico ou ginecológico), enquanto as subclínicas, com exames laboratoriais.
Além disso, a médica explica que pode ser feito: “Exames de citologia oncótica, colposcopia e captura híbrida, conforme indicação dos protocolos, fazendo o rastreio e diagnostico das lesões causadas pelo HPV. Médico e paciente devem discutir a melhor abordagem em cada caso específico”.
Nos casos em que o paciente não é curado de forma espontânea, é necessário realizar tratamentos que variam com a forma de manifestação do vírus, podendo ser: ablação ( laser, crio ou eletrocautetização ) agentes tópicos (cauterização química ou imunomoduladores) e até mesmo cirurgias menores ou maiores, se já apresentar-se como câncer. “Vale lembrar que a imensa maioria evolui de forma lenta, permitindo o diagnóstico e tratamento antes das formas graves”, conclui a médica.
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