Publicado em 16/03/2020, às 12h32 - Atualizado em 20/03/2020, às 13h19 por Giulia Pires, filha de Eliane e Paulo
Com o aumento de casos do novo coronavírus no país, para garantir a saúde de todos, é importante saber quem são as pessoas que estão nos grupos de risco da doença e assim tomarmos as devidas medidas de prevenção.
De acordo com as informações passadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), os mais vulneráveis a contrair o Covid-19 são aqueles que já têm a situação de saúde mais debilitada.
Portanto, com a imunidade mais baixa, além dos idosos, temos nos grupos de risco aqueles com doenças crônicas, como problemas cardíacos ou respiratórios, a exemplo de bronquite asmática. Por conta dos pulmões já afetados, os fumantes também entram nos mais propensos a desenvolver a doença.
Os hospitais devem dar mais atenção a estes casos, pois além da facilidade de contrair o coronavírus, esses indivíduos têm maior chance de que a doença se complique.
Os funcionários da área de saúde, pelo contato frequente com pacientes, também têm grande chance de se contaminarem. Eles devem ter tratamento especial, para que se doentes, não espalhem para pacientes já em condição delicada.
O diretor-geral da OMS confirmou nesta segunda-feira que ocorreram mortes de crianças pelo vírus. Maria van Kerkhove, diretora técnica da organização, afirmou que “é importante que protejamos as crianças como uma população vulnerável”.
Os coronavírus são uma família de vírus conhecida há mais de 50 anos. Tem este nome porque parece uma coroa, se visto no microscópio. Algumas cepas infectam seres humanos, outras infectam somente animais. O novo vírus (2019-nCoV) provavelmente é uma mutação que não atingia humanos e, nos últimos meses, passou de um animal para uma pessoa em um mercado de frutos do mar e animais vivos na cidade de Wuhan, na China.
O vírus pode ser transmitido de pessoa a pessoa pelo ar, por meio desecreções respiratórias do paciente infectado ou por contato com secreções contaminadas seguido de inoculação em mucosas (olhos, nariz ou boca). Na maior parte dos casos, a transmissão é limitada e se dá por contato próximo, ou seja, durante o cuidado com o paciente, incluindo profissionais de saúde ou membro da família. Em relação às crianças, há poucos casos de infecção pelo novo vírus.
O diagnóstico é feito através de um exame específico, que coleta de secreção do nariz e da boca do paciente, e pode identificar o material genético do vírus em secreções respiratórias. Até o momento não existe tratamento específico para este vírus. Os pacientes são tratados com medicações para alívio dos sintomas, e suporte de terapia intensiva quando apresentam dificuldade em respirar. Recomenda-seingestão de líquidos, analgésicos e antitérmicos. Casos mais graves precisam ser internados para receber soro e oxigênio. Pode ser necessária internação em UTI.
Para seprevenir, A recomendação do Ministério da Saúde é a mesma feita para a prevenção de infecções respiratórias agudas. São elas:
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