Publicado em 07/12/2016, às 11h31 - Atualizado em 06/01/2017, às 11h43 por Publieditorial
Até os seis meses, o leite materno é o líquido mais precioso para o bebê. Ele é tão nutritivo que, até essa fase, a mãe não precisa se preocupar em dar água para a criança. A dúvida surge mesmo é depois.
Afinal, o que dar para a criança beber além do leite? Água? Sem dúvida! E se for mineral, melhor ainda. A polêmica surge mesmo é com os sucos. Sempre tem a avó, a tia ou aquela amiga que insiste: “Ah, dá um suquinho pro bebê”. E não tem nada de errado com o suco. Segundo a endocrinologista Giovanna Carpentier, a questão é que o suco é mais calórico. Para fazer um de laranja, por exemplo, vão de 2 a 3 unidades da fruta. “Ao oferecer o suco, a mãe está perdendo a oportunidade de dar a fruta para o seu filho, que tem mais fibras e vitaminas, além de estimular a mastigação”, explica a especialista.
Outro líquido considerado precioso pela endocrinologista é a água de coco. Além de conter poucas calorias, ela hidrata e refresca. “Porém, contém minerais e vitaminas que, se ingeridos em excesso, podem prejudicar as crianças. A água mineral pode ser dada à vontade para as crianças, já a água de coco deve ser limitada a 1 copo por dia”, alerta a Dra. Giovanna.
Integrais x néctar
Sabemos que deve-se evitar ao máximo oferecer sucos industrializados às crianças, pois eles contêm uma quantidade grande de açúcar e calorias. “Sem contar que são pobres em fibras e vitaminas, portanto não têm muitos benefícios, especialmente para os menores de 2 anos”, explica a endocrinologista.
Mesmo os sucos integrais, que costumam não ter conservantes e adição de açúcar, não são tão inofensivos assim, já que contêm muito carboidrato. Isso porque eles têm uma boa dose de açúcar próprio da fruta, que contribui para o ganho de peso. Mas se for para escolher entre as opções que contenham néctar de fruta e os integrais, prefira ainda os integrais, que são mais saudáveis por não possuírem conservantes e adição de açúcar.
Vale ficar de olho no tipo de embalagem também. O vidro é, sem dúvida, a melhor opção porque conserva melhor os nutrientes, sem contar que não altera o sabor, como o plástico. Mas o transporte exige um cuidado extra, para não quebrar e machucar a criança. Independentemente da embalagem, o mais importante é verificar se o lacre e a tampa estão sem evidências de violação, e se os frascos estão amassados ou com vazamentos.
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