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Fique atento: conheça 10 mitos e verdades sobre a meningite bacteriana

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Publicado em 24/04/2016, às 05h20 - Atualizado às 06h22 por Redação Pais&Filhos


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Dia 24 de abril é o Dia mundial de Combate a Meningite. A doença é uma inflamação nas membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal e é considerada um problema de saúde pública em todo o mundo. A doença meningocócica, ou bacteriana, é de fácil de contágio e rápida evolução. Geralmente, atinge crianças e jovens adultos, mas  pode contaminar pessoas de todas as faixas etárias.

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Com a ajuda de Felipe Lorenzato, Gerente Médico para Vacinas na GSK Brasil e PhD em Patologia Molecular pela University College London, deciframos mitos e verdades sobre o assunto:

1. Apenas quem teve contato com pacientes contaminados pela meningite corre risco de desenvolver a doença

Mito

A meningite meningocócica, causada por uma bactéria chamada meningococo, está sempre ocorrendo casos em diferentes locais, às vezes mais às vezes menos frequente. Basta que uma pessoa desenvolva a doença para que exista a possibilidade da ocorrência de um surto. Por isso, é importante a notificação de qualquer caso desta doença às autoridades sanitárias locais para que as devidas medidas sejam tomadas.

Todas as pessoas são suscetíveis à doença meningocócica invasiva. Aproximadamente 10% das pessoas, principalmente adolescentes e jovens, podem portar a bactéria na garganta ou nariz sem desenvolver a enfermidade (são os chamados portadores sãos). Por isso, algumas pessoas de aparência sadia ao tossir, espirrar, beijar ou compartilhar utensílios de alimentação ou bebida, podem transmitir esta doença potencialmente letal mesmo sem estar doente.

2. A meningite é transmitida de pessoa para pessoa, através de secreções respiratórias

Verdade

A transmissão é direta (de pessoa para pessoa) através da troca de secreções respiratórias e da garganta, como tosse, espirro, beijo ou do compartilhamento de utensílios de cozinha.

3. Deixar seu filho brincar sozinho em local com pouca higiene aumenta o risco de contágio da meningite meningocócica

Mito

O risco é maior em locais onde a doença é mais frequente (por exemplo, certos países da África, e na Arábia Saudita). Além disso, estão nos grupos de risco pessoas com Síndrome de Down, indivíduos que não têm o baço, imunodeficientes em geral e tabagistas ativos ou passivos.

4. Após a exposição à bactéria, a criança leva de 11 a 15 dias para desenvolver as manifestações iniciais da doença

Mito

O período de incubação (tempo entre a exposição e a manifestação dos primeiros sintomas da doença) da infecção pela bactéria normalmente é de 2 a 10 dias, mais comum entre 3 e 4 dias. A bactéria adere à boca e ao nariz, penetra a mucosa e vai para as meninges (membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal). Então, causa meningite meningocócica, e/ou atinge a corrente sanguínea, causando infecção generalizada.

5. A doença é apenas diagnosticada por exame laboratorial, a partir de amostras de sangue ou de líquido encontrado no cérebro e na medula espinhal

Mito

O diagnóstico inicial é clínico, com exame físico, feito por exclusão de outras doenças, já que seus primeiros sintomas não são muito específicos. O diagnóstico laboratorial tem resultado entre 1 e 3 dias. Quando há suspeita clínica de doença, no entanto, o início do tratamento deve ser imediato e não deve aguardar o resultado dos testes.

6. Os primeiros sintomas da doença são coceira e diarreia

Mito

Os sinais iniciais da doença, como febre, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, náusea e vômito, assemelham-se aos de doenças menos agressivas como o resfriado e outras doenças virais. Na sequência, o paciente pode apresentar manchas arroxeadas na pele, rigidez na nuca e sensibilidade à luz.

7. A doença pode provocar sequelas como convulsões, perda auditiva e retardo cognitivo

Verdade

A meningite bacteriana pode causar deficiências sérias, permanentes e inclusive levar ao óbito entre 24 e 48 horas após a manifestação da doença. Por isso é importante que o tratamento seja feito de forma rápida. Se você ou alguém da família tiver algum dos sintomas citados anteriormente, não deixe de procurar o médico.


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